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É uma obra de Live Cinema de arte e ciência resultante dessa vivência nos 60 dias de expedição à Antártica. A percepção desse lugar e o ritmo da viagem se mesclam com a pesquisa científica, minha visão subjetiva e o controle dentro do ambiente militar. As imagens são uma mistura de códigos que tentam traduzir a experiência vivida nesse local distante. Imagens, sons, dados e vozes são processados e editados em tempo real. É sobre o frio, o dia sem fim, o mar agitado, a enjoo do mar, o perigoso mar do Drake, o tédio, o confinamento, as belas e excêntricas paisagens, a rede de plâncton, a colega de água e microplástico, os dados físicos do mar, as águas subaquáticas, as águas frias, a falta de possibilidade de passear e meu corpo em um ambiente diferente. Além das questões ambientais, trata-se também de estar em um ambiente militar, seguir regras, ter alguém para organizar sua rotina – quando você come e o que você come – e sobre hierarquia, como se comportar de acordo com o tempo deles.
Composição artística solística baseada em lembranças de dor, violência, medo. Um corpo feminino em movimento que retrata um trecho de sua história e utiliza como objeto de cena uma corda que conduz e dialoga com seu corpo. A imagem impressa na tela revela uma unidade quando corpo dançante e corpo câmera se encontram, se tornando um só corpo. O trabalho é fruto de um estudo de prática solística.
Onde buscar nossas raízes musicais afrobaianas? Nas ruas e becos do Centro Histórico e na beleza dos blocos afros dessa cidade de riqueza afrodiaspórica imensurável. Mas, num mundo cada vez mais digital, podemos ampliar as possibilidades e fazer também das novas tecnologias e mídias sociais fontes valiosas de busca dessas referências rítmicas, articulando a Música, a Cultura Digital e o resgate da nossa Memória. Assim, a apresentação “Orin: elos entre passado e futuro" dialoga com o icônico encontro entre a saudosa Gal Costa, o Bloco Olodum e o saudoso percussionista Neguinho do Samba, na execução da potente canção, Revolta Olodum. A obra está imortalizada no youtube e nos permite revisitar referências sonoras da percussão afrobaiana que são matéria prima do Grupo GroovAxé. A mostra (25min) exibirá vídeos do Neguinho do Samba com a simultânea declamação de um texto e logo após serão tocadas ao vivo pelo GroovAxé as canções Revolta Olodum, Nos Bailes da Vida e Canto ao Pescador.
O grupo musical GroovAxé iniciou sua trajetória em outubro de 2023, com o intuito de enaltecer e fortalecer a musicalidade afrobaiana. Através de rirmos como Ijexá, Samba Reggae, Samba Afro, Tamanquinho, dentre outros. O GroovAxé tem em seu repertório cançoes que versam sobre... Read More →
A apresentação musical é desdobramento da pesquisa pandêmica com a experimentação de jams que utilizam servidores do protocolo Ninjam, um sistema de sessões de improvisação a distâncias intercontinentais. O objetivo da tecnologia não é diminuir o atraso entre a transmissão do áudio e os corpos das pessoas que tocam os instrumentos. A tecnologia atrasa mais ainda o fluxo sonoro para que este fique encaixado no tempo musical. Para isso funcionar, todo mundo que está no mesmo servidor Ninjam está seguindo necessariamente o mesmo BPM (batidas por minuto) e o mesmo BPI (batidas por intervalo de tempo). Isso faz com que uma pessoa possa introduzir uma sequência de sons para que outras pessoas possam improvisar em cima. Esta tecnologia possibilita a ampliação de novas maneiras de se expressar através das improvisações musicais e talvez possa proporcionar o nascimento de novas formas de se criar, especialmente devido ao estímulo absurdo de interações entre diferentes culturas do planeta.
Oriundo de experimentos com música minimalista, dispositivos eletrônicos, loops, ruído e sintetizadores, AURATA é um projeto multimídia desenvolvido desde 2014 pelo artista visual, poeta, músico e produtor Ramon Gonçalves. Com mais de dez registros e com composições para audiovisual/teatro, colaborando com projetos premiados no Prêmio Braskem de Teatro e Panorama Coisa de Cinema e trilhas sonoras compostas para a Companhia Teatro dos Novos e o Teatro Vila Velha, sob a direção de Marcio Meirelles. AURATA.OSME orbita experimentos sobre música eletrônica minimalista, mirando o canto e performance através de dispositivos e sintetizadores, contando com a colaboração de Thiago Vinícius, Pedro Candioco (Cajupitanga) e Pedro Oliveira (BAGUM). A performance se debruça sobre canções que caminham em paralelo à narrativa sonora de AURATA, tendo o duplo OSME como guia, atravessado pelo vazio e experimentalismo numa espécie de "pop afogado”.
atua como artista multimídia desde 2012, dividindo sua pesquisa entre artes visuais, música, literatura e audiovisual. como artista visual, participou em diversas exposições coletivas em salvador (em espaços como goethe institut, teatro vila velha, cinema da ufba, teatro gamboa... Read More →
Oriundo de experimentos baseados em música minimalista, dispositivos eletrônicos, loops, ruído e sintetizadores, AURATA é um projeto multimídia desenvolvido desde 2014 pelo artista visual, poeta, músico e produtor Ramon Gonçalves. Em sua década de atividade, aproximou-se da paisagem sonora enquanto recurso norte, com mais de dez registros e com composições para audiovisual/teatro, colaborando com projetos premiados no Prêmio Braskem de Teatro e Panorama Coisa de Cinema e trilhas sonoras compostas para a Companhia Teatro dos Novos e o Teatro Vila Velha, sob a direção de Marcio Meirelles.
O TEMPO REMODELADO […] é um passeio pelos dez anos de lançamentos de AURATA, contando com a colaboração de Thiago Vinícius, Pedro Candioco (Cajupitanga) e Pedro Oliveira (BAGUM). A performance propõe mergulho em atmosferas e abstrações que atravessam diversos momentos e canções de AURATA, remodelando-os num campo/eco sensorial com dilatações da palavra, arranjos, improvisos e live sampling.
atua como artista multimídia desde 2012, dividindo sua pesquisa entre artes visuais, música, literatura e audiovisual. como artista visual, participou em diversas exposições coletivas em salvador (em espaços como goethe institut, teatro vila velha, cinema da ufba, teatro gamboa... Read More →
Embaixo, dentro, yocto, sub. O que acontece além do escopo do olhar distraído pela tela, a máxima importância do mínimo em deslugares da urb. Organismes, partículas e forças imaginárias forjadas pela inquietude humana atravessam nosso convívio por instantes, flutuando numa massa de ondas que perturba nódulos nocivos da vida social através de modulações e pulsos. Formas que surgem do erro? Fórmulas inúteis em códigos defasados? Só é possível a experiência no lapso. Uma parceria audiovisual explorando as menores frestas da sensibilidade onde se encontram os seres que não existem, mas que atuam o tempo todo. Um tratado de bioelétrica fantástica, outra noosfera torta.
Performance inédita apresentada por Adriano Magalhães (vulgo Fino) e Bruno Rohde (vulgo Indizível) com projeções de cenas geradas com recursos de IA a partir de uma narrativa que se acomoda na trilha executada ao vivo com sintetizadores analógicos artesanais.
Minibio dos artistas no link do trabalho fornecido abaixo,
Bruno Rohde / IndizívelMúsico, artista multimídia, programador e professor. Flutua entre música eletrônica, arte sonora, criação e performance audiovisual (videoarte, live coding, live cine). Pesquisa e desenvolve instrumentos eletrônicos analógicos, softwares e interfaces... Read More →
A partir da instalaçao de Daniela Steele com uma espiral vermelha construída com mangueira de Led vermelha, e da sound art de Andrea May, a performer Ludmila Pimentel fará uma performance com movimentos repetitivos, agonizantes e também delicadamente elétricos, confluindo para a construçao de uma visualidade contemporânea entre corpo, luzes, sonoridades.
Ao eleger o ruído como objeto de pesquisa no curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação EBA/UFBA, sob orientação da Profa. Dra. Ludmila Pimentel, a artista visual e sonora Andrea May traz a problematização da sua produção artística referente à representação metafórica deste elemento conceitual e estético somado às questões ativistas da Arte Sonora que se projeta fortemente nos meios digitais. Este artivismo discursa acerca de contextos sociais, culturais, políticos de modo criativo e atuante no papel de provocador de reflexões, com pensamento crítico e ações em ambientes virtuais. CIBERCAMUFLAGEM é um live eletronic que utiliza a codificação aberta JavaScript no qual a temática da resistência se desloca alternadamente entre manifesto e apagamento à medida que o som é manipulado em tempo real. A performance tconecta simultaneamente som e imagem.
Noise symphony é parte de uma série de peças criadas a partir de uma seleção de 690 samples sonoros feita pela autora a partir do banco de dados Freesound.org, utilizando a plataforma Playsound.space, a partir de uma busca pela palavra "noise", que gerou cerca de 37000 resultados. Os sons foram selecionados baseado na sua morfologia sonora, seguindo um critério de aparente diversidade visual. O sistema Playsound.space é um sistema web online aberto desenvolvido pela autora, voltado para improvisação musical, que acessa a API da biblioteca Freesound.org e apresenta os resultados através de espectrogramas. As peças são tocadas em uma improvisação livre baseada neste conjunto de sons. Nesta proposta, tocaremos uma nova versão da peça ao vivo em conjunto com técnicas vocais estendidas.
Apresentação de cinco peças eletroacústicas mistas, compostas por alunos da disciplina "Computação Musical/ Composição eletroacústica", ministrada pelo prof. Alexandre Espinheira, no semestre 2024.1, na Escola de Música da UFBA.
Performance híbrida, tendo como tema o orixá Exu e como eixo central de sua expressividade a oralidade poética. Dialogando com a poesia, expressão corporal, artes plásticas, música e uma sonoplastia ampla, tem a duração de 30 minutos. Divide-se em cinco momentos, com os poemas girando em torno dos eixos gênese, movimento, comunicação, natureza e enfrentamento. Sua narrativa em versos trata das qualidades, funções e ambientes de Exu. Tendo a oralidade como fio condutor, tece um hibridismo de elementos visuais e sonoros denominada afro-verbivocovisual ou afroconcretismo. Lúcia Santos divide a leitura dos poemas, Dj Gug executa a sonoplastia, com sons, traços e técnicas da música eletrônica, com destaque para o universo estético do rap. Gug explora o “scratch percussivo” e o “sound designe”. O grafiteiro Lee27 faz intervenções, em diálogo simultâneo com os demais. São textos inéditos escritos quando Maca participou da residência no Instituto Sacatar.
ABSTRATA: AMAZÔNICA SIMBIOSES é uma performance do artista Vagné L. que integra arte sonora, gravação de campo e projeções visuais interativas. A proposta mergulha o público na vastidão do cosmos e nas matas densas da Amazônia, destacada como o coração do planeta e um refúgio de maravilhas. Portais ancestrais são explorados para conectar profundamente com nossas raízes e vislumbrar um futuro onde árvores renascem nas cidades. Vagné busca padrões naturais e frequências sonoras além do audiovisual, criando uma sinfonia de seres em simbiose que ecoa pelo tempo e espaço, com poder de cura e transformação. A performance aborda a desconexão moderna, promovendo reconexão com todos os seres vivos e elementos naturais através da escuta expandida e da observação de interações entre tecnologias antigas e novas. Sons de berimbau, sínteses, ruídos, cantos, melodias e algoritmos navegam como rios voadores.
O Duo Brooklyn realizará uma performace sonora de improviso livre norteada na linguagem do soundpaintting, onde cada um dos integrantes ocupará o lugar de regente e performer simultaneamente, considerando a vivência que os dois obtiveram em sua trajetória artística, voltada para a livre expressâo e construção composicional instantanea. Ideias que se contrastam e se harmonizam, o sertão representado de maneira crua e verdadeira. Representação dos meios provincianos e cosmopolita, dos contornos e círculos perfeitos e das penínsulas e baías. O doce ardente e o calmo salgado. Desde os aboios aos repiques da bacurinha, dos cantos armoriais aos cantos do médio oriente. As rabecas, as guitarras baianas, os ravanastrons e os berimbaus, as tablas e os pandeiros. São personas que estarão presentes durante nossa performance. A liberdade que o improviso propõe e o improviso que a falta requer. É do interior que nasce o círculo, o começo do que nunca acaba e apenas se expande.