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Por meio deste artigo, pretendemos abordar a passagem da cantora e produtora experimental venezuelana Arca pelo seu país natal em março de 2024. Argumentamos que as apresentações públicas da artista em Caracas se constituíram enquanto marcos de visibilidade e celebração da comunidade LGBTQIAP+ da Venezuela. Arca é uma artista trans não-binária que ganhou relevância global nos últimos anos, mas sem ter se apresentado em seu país de origem desde 2013. Buscamos compreender como suas apresentações recentes representaram um marco para a comunidade queer do país, a partir dos registros encontrados em redes sociais, jornais e no YouTube. A partir do conceito de “audiovisuais em rede” (Gutmann, 2021), pensamos esses registros como expressões audioverbovisuais enredadas, que funcionam como vetores para compreender os efeitos de repercussão da artista na experiência de pessoas dissidentes, produzindo um mapa de pertencimentos onde confluem vivências, disputas e reconhecimentos identitários.