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Os recentes debates acerca dos modelos de extração e comercialização de dados dos países por grandes corporações, especialmente aquelas denominadas de Big Techs, têm destacado as inúmeras assimetrias políticas e econômicas, com efeitos também na cultura. Por sua vez, os esforços visando a uma soberania digital — aspecto essencial para o controle de dados, autonomia tecnológica e preservação de direitos — têm sido eivados por imprecisões e contradições no âmbito dos governos e de instituições. O painel busca promover uma análise sistêmica do contexto, considerando desde a necessidade de investimento em infraestrutura tecnológica própria à regulamentação de plataformas.
Doutor em Antropologia Social, pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor/Unicamp), professor da pós-graduação em Divulgação Científica e Cultural (Unicamp) e membro da Rede Latino-Americana de Estudos sobre Vigilância, Tecnologia e Sociedade... Read More →
É professor associado da Universidade Federal do ABC (UFABC). É membro do Comitê Científico Deliberativo da Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura (ABCiber). Integrou o Comitê Gestor da Internet no Brasil (2003-2005 e 2017-2020). Presidiu o Instituto Nacional... Read More →
Professora Titular do Departamento de Computação Interdisciplinar (DCI) do Instituto de Computação (IC) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Difusão do Conhecimento (PPGDC) da UFBA. Possui Graduação em Processamento de Dados pela UFBA (1990), Mestrado (1993... Read More →
É uma obra de Live Cinema de arte e ciência resultante dessa vivência nos 60 dias de expedição à Antártica. A percepção desse lugar e o ritmo da viagem se mesclam com a pesquisa científica, minha visão subjetiva e o controle dentro do ambiente militar. As imagens são uma mistura de códigos que tentam traduzir a experiência vivida nesse local distante. Imagens, sons, dados e vozes são processados e editados em tempo real. É sobre o frio, o dia sem fim, o mar agitado, a enjoo do mar, o perigoso mar do Drake, o tédio, o confinamento, as belas e excêntricas paisagens, a rede de plâncton, a colega de água e microplástico, os dados físicos do mar, as águas subaquáticas, as águas frias, a falta de possibilidade de passear e meu corpo em um ambiente diferente. Além das questões ambientais, trata-se também de estar em um ambiente militar, seguir regras, ter alguém para organizar sua rotina – quando você come e o que você come – e sobre hierarquia, como se comportar de acordo com o tempo deles.
Composição artística solística baseada em lembranças de dor, violência, medo. Um corpo feminino em movimento que retrata um trecho de sua história e utiliza como objeto de cena uma corda que conduz e dialoga com seu corpo. A imagem impressa na tela revela uma unidade quando corpo dançante e corpo câmera se encontram, se tornando um só corpo. O trabalho é fruto de um estudo de prática solística.
"Remix Coletivo" é um workshop que transforma a participação do público em remixes únicos e personalizados. Será criada uma experiência prática e interativa, onde cada participante se torna parte da criação musical, contribuindo com gravações curtas de áudio (tais como reflexões pessoais ou desabafos) que serão habilmente incorporadas em tempo real por DJs profissionais. Juntos, vamos explorar a cultura do remix, a potência da cultura digital e o hackeamento do consumo cultural. O objetivo do workshop "Remix Coletivo" é proporcionar uma experiência musical dinâmica e participativa, onde os participantes não são apenas espectadores, mas co-criadores da performance. Utilizando tecnologia digital e a habilidade do DJ em manipular e remixar sons ao vivo, buscamos criar uma conexão única entre os participantes, celebrando a criatividade coletiva e a expressão individual.
Para compreendermos e refletirmos sobre o lugar da experiência de si no nosso presente e a intersecção entre a moda, o corpo e a composição da aparência, nos debruçamos na atmosfera difusora do uso da inteligência artificial em nosso cotidiano, como agente de recepção, articulação, produção e reprodução do conhecimento em rede. Esta pesquisa compõe parte de uma investigação acerca da relação entre a Inteligência artificial, a sensibilidade, o corpo e a moda, que se encontra em fase de desenvolvimento. Em um primeiro momento, apresentamos um preâmbulo conceitual sobre as noções que permeiam a IA. Em seguida, refletimos sobre inflexões a respeito da beleza digital, experiência entre os indivíduos e a beleza. Por fim, no terceiro momento, propomos uma reflexão a respeito dos processos poéticos na moda, a experiência estética e a responsabilidade ética que deve assegurar os princípios de desenvolvimentos e uso de sistemas de IA responsáveis.
Este curso de 8h oferece uma introdução abrangente à coescrita com máquinas inteligentes, abordando tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas contemporâneas. Exploraremos como a inteligência artificial pode ser utilizada como uma ferramenta criativa na literatura, incluindo estudos das principais teorias sobre a relação entre a criação artística e a tecnologia. Os participantes desenvolverão suas próprias obras em colaboração com IA, aplicando técnicas aprendidas durante o curso. A metodologia inclui aulas expositivas, discussões em grupo, sessões práticas, workshops e a apresentação de projetos finais. A proposta busca fomentar a criatividade, a colaboração e a reflexão crítica sobre as implicações éticas e estéticas da coescrita com IA.
Filósofo e Educador Digital.Professor e Pesquisador Visitante (ISC-UFBA)Colunista do Jornal Correio (BA) – linkCoordenador da Oficina de Linguagens DigitaisMora em Salvador-BA.Áreas de interesse: Filosofia, Cultura Digital, Educação Digital, Inteligência Artificial e Saúde Digital.Formação Acadêmica:Graduação em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)Mestrado em Comunicação/Cibercultura pela Faculdade de Comunicação... Read More →
Este estudo busca explorar a aplicação de ferramentas de Inteligência Artificial Generativa (IAG) como interface de criação musical. O objetivo geral é investigar as potencialidades dessas tecnologias e como podem enriquecer a prática pedagógica em educação musical. Os objetivos específicos incluem propor uma prática musical que utilize IAG no processo de criação musical e avaliar seu uso e impactos a partir do modelo educacional proposto por Keith Swanwick. A fundamentação teórica se baseia em pesquisas sobre a integração de tecnologias em educação musical, em discussões contemporâneas a respeito de cultura digital e IA. A metodologia para a pesquisa envolve uma abordagem qualitativa de estudos de casos em ambientes educacionais e revisão bibliográfica sobre o tema. Espera-se que este estudo possa revelar novas práticas educativas que incorporem IAG para desenvolver habilidades musicais dos estudantes, bem como promover a criatividade. O uso de IAG pode transformar o ensino musical.
Num réquiem contemporâneo e distópico, a rápida evolução da IA generativa tem transformado profundamente a indústria musical, desafiando paradigmas de criação, distribuição e remuneração de obras musicais. A capacidade das IAs de compor músicas indistinguíveis das humanas levanta questões sobre a proteção dos direitos autorais e a viabilidade econômica da profissão de compositor. Este artigo examina e propõe soluções jurídicas, econômicas e políticas para assegurar a proteção e valorização dos compositores humanos. Questões emergem, como a definição de autoria e detenção dos direitos autorais (proprietário, desenvolvedor, usuário ou a IA), e as formas de arrecadação. As opções incluem manter o modelo atual, adotar um modelo híbrido ou considerar as criações geradas por IA como domínio público. O objetivo é analisar a eficácia de normas de proteção e estratégias de arrecadação, propondo novos modelos de gestão de direitos autorais para obras geradas por IA.
Produtos midiáticos costumavam utilizar imagens de pessoas negras como instrumento de negação e invisibilidade, mas das confluências e reconhecimentos, resultado da conexão de dados, comunidades negras vêm demonstrando autoria na representação de si. Identificados como públicos, negros e usuários de mídia são monitorados pelas plataformas online. Seguindo os passos das teorias da comunicação, as mídias digitais vêm provocando um estímulo nos usuários, com suas ferramentas e política de uso, para obterem respostas singulares. Por isso, o artigo buscou compreender em que medida as plataformas digitais interfere no processo criativo de imagens de comunidades negras vinculadas no instagram, avaliando as ferramentas das affordances da plataforma em conjunto com imagens populares de dois influenciadores negros de Salvador. Este trabalho é fruto de uma pesquisa em desenvolvimento, que conta com métodos de análise de conteúdo, com os fundamentos da semiótica da cultura e a netnografia.
Este artigo visa compreender e elaborar sobre o momento atual do mercado da música, bem como, suas possíveis tendências. O Brasil além de ser um dos países que mais consume música, estando acima da média mundial, ocupa também o 6º lugar no ranking dos países que mais consomem criptomoedas. A web 3, ancorada na tecnologia blockchain, vem apontando para soluções promissoras para o mercado da música. Acredito que existam apontamentos interessantes a serem analisados e abordados neste quesito. Como artista e pesquisadora, tenho interesse em aprofundar nesta investigação. Por isso, trouxe para debate, dados coletados em pesquisa que realizei recentemente, via formulário google, com artistas da música. Por fim, também se somam à estas elaborações textos recentes que tangenciam os assuntos acima mencionados.
A Liga Paralela conecta pessoas! Isso é fato, a gente consegue fazer um trabalho, modestia parte a distância com muita propriedade, moramos em Maceió, fazemos conexões virtuais com vários outros artistas e com isso iniciamos várias collabs. A distância é minimizada pela nossa disposição em trazer o novo ao mercado da música e fazer música livre sem rótulos, parece clichê mas conseguimos fazer isso sem padrinhos, investimentos ou conchaves. Gravamos com grandes artistas como: Luiz Caldas, Max BO, Charlie Brown, EduK, Tonho Crocco, Egypcio e tantos outros que unificamos através da música, juntando o underground com o maestream e levando todos os tipos de culturas ao maior numero de ouvintes possíveis. Inovamos trazendo atores e outros tipos de artistas talentosos mas sem oportunidade de visibilidade. Nosso lema é "A música nos une" e une fisicamente e virtualmente.
Este artigo tem por objetivo defender e afirmar a necessidade da utilização da música como documento histórico, abordando o tema da música popular brasileira (MPB), e também de outras vertentes, visando à relevância dos períodos como crítico-reflexivo, além de compreender alguns aspectos da história do Brasil sob a ótica da música e todo o cenário musical de desenvolvimento e sua influência na vida política, social e cultural do país abordando ainda fatos históricos que contribuíram para a evolução e firmação da música como parte da cultura brasileira. Sobretudo, este artigo sugere que a história, contada a partir das músicas, possibilite a construção da identidade das pessoas como agentes críticos reflexivos rompendo com as barreiras que dificultam o uso da música como documento, possa usá-la como um suporte a mais na construção do conhecimento histórico do povo e da sua identidade.
Este trabalho, de natureza teórica, tem como objetivo refletir sobre os desafios éticos (Coeckelbergh, 2020; Kaufman, 2021) e as potenciais transformações estéticas (Santaella, 2023) na produção e realização de documentários a partir do uso da Inteligência Artificial Generativa (IAG). Investigaremos como a IAG pode inovar a prática documental, destacando seu potencial criativo através da geração de textos, vídeos, imagens e sons. Ao mesmo tempo, analisaremos as possíveis formas de produção e reprodução de desinformação (Ribeiro e Alzamora, 2023) e de desigualdades de gênero, raça e classe em conteúdos gerados pela ferramenta. A comunicação pretende contribuir para os debates sobre as implicações éticas, estéticas e criativas do uso de IAGs em produções documentais.
Onde buscar nossas raízes musicais afrobaianas? Nas ruas e becos do Centro Histórico e na beleza dos blocos afros dessa cidade de riqueza afrodiaspórica imensurável. Mas, num mundo cada vez mais digital, podemos ampliar as possibilidades e fazer também das novas tecnologias e mídias sociais fontes valiosas de busca dessas referências rítmicas, articulando a Música, a Cultura Digital e o resgate da nossa Memória. Assim, a apresentação “Orin: elos entre passado e futuro" dialoga com o icônico encontro entre a saudosa Gal Costa, o Bloco Olodum e o saudoso percussionista Neguinho do Samba, na execução da potente canção, Revolta Olodum. A obra está imortalizada no youtube e nos permite revisitar referências sonoras da percussão afrobaiana que são matéria prima do Grupo GroovAxé. A mostra (25min) exibirá vídeos do Neguinho do Samba com a simultânea declamação de um texto e logo após serão tocadas ao vivo pelo GroovAxé as canções Revolta Olodum, Nos Bailes da Vida e Canto ao Pescador.
O grupo musical GroovAxé iniciou sua trajetória em outubro de 2023, com o intuito de enaltecer e fortalecer a musicalidade afrobaiana. Através de rirmos como Ijexá, Samba Reggae, Samba Afro, Tamanquinho, dentre outros. O GroovAxé tem em seu repertório cançoes que versam sobre... Read More →
O presente artigo compõe a documentação do COMEMO-PD, um sistema de gestão de parâmetros para composição artística e criação de softwares com Pure Data (Pd) Vanilla, sem dependência de bibliotecas externas. O pacote de abstrações permite receber e enviar dados dos parâmetros de um programa seguindo um padrão simples de comunicação, gerenciar a visualização do estado desses parâmetros em objetos gráficos na interface, bem como armazenar dados em arquivos de texto para recuperação posterior, simplificando a implementação de novos projetos em Pure Data. Trago aqui um relato crítico da experiência de pesquisa, desenvolvimento e utilização do COMEMO-PD em softwares como o ARRAST_VJ (2017), ESMERIL (2018) e SINAPSE (2022). Além disso, apresento uma série de estudos sonoros e visuais ilustrando as potencialidades do sistema num contexto artístico, objetivo principal de sua criação. COMEMO-PD é um projeto de Software Livre disponível no Github https://github.com/brunorohde/comemo-pd.
Bruno Rohde / IndizívelMúsico, artista multimídia, programador e professor. Flutua entre música eletrônica, arte sonora, criação e performance audiovisual (videoarte, live coding, live cine). Pesquisa e desenvolve instrumentos eletrônicos analógicos, softwares e interfaces... Read More →
Através de um canal no YouTube, o presente trabalho tem como objetivo geral a construção de um suporte educativo para a fomentação da produção esportiva no Antigo Quilombo Cabula. Quanto aos objetivos específicos, a pesquisa busca entender o contexto do Antigo Quilombo Cabula; levantar atividades de desporto nas localidades, construir o DESIGN da TV WEB e apresentar os programas desenvolvendo melhorias em ciclos. A pesquisa se preocupou em responder: como apresentar as atividades de desporto, nos bairros do Antigo Quilombo? Foi utilizado na pesquisa metodologia DBR (Design-Based Researc) buscando a constante análise da prática. A pesquisa foi divida em 4 fases: entendimento do contexto do Antigo Quilombo Cabula, estudo sobre os esportes do Cabula e tv web youtube, construção da TV WEB Educativa, bem como o design e os programas e, por fim, serão apresentados os programas e os ciclos de melhoramentos. Ao final da pesquisa, espera-se potencializar e divulgar as discussões do Portal TBC.
Este artigo descreve PATRICIA, um sistema que realiza a síntese de voz cantada em tempo real para o idioma português do Brasil. Um mapeamento tecnológico e uma revisão sistemática de literatura foram conduzidos a fim de buscar os mais recentes desenvolvimentos da área. O sistema desenvolvido se vale de um sintetizador de fala adaptado, chamado MBROLA, para perfazer uma síntese concatenativa de acordo com uma dupla entrada de dados: a letra da canção, fornecida antecipadamente num arquivo texto, e mensagens MIDI, oriundas de um teclado musical. As funcionalidades mais recentemente implementadas são apresentadas, além de futuras melhorias, apontadas no intuito de superar as atuais limitações do sistema.
O artigo tem como objetivo desenvolver o desenho de uma TV Web interativa com temática sobre a Toponímia do Beiru, foi utilizado a metodologia DBR (Desgign-Based Research), buscando aplicação prática da pesquisa. Dessa forma foi construído o trabalho em quatro partes, primeiro uma contextualização da história do Bairro do Beiru e do antigo Quilombo do Cabula, em seguida debruça-se sobre o conteúdo que será produzido na TV Web, explica-se o que é toponímia e analisa o nome dos logradouros da comunidade. É traçado o sócio construtivismo como caraterística pedagógica a ser adotada nos programas. A partir daí, discorre-se sobre as ferramentas que serão utilizadas para a Web TV. Por fim, é desenvolvido dois desenhos de programas a serem realizados.
A banda SOFT PORN propõe a realização de um show único com participações especiais, além de um workshop de produção de música eletrônica. O evento será um marco na cena musical, combinando performance ao vivo com educação musical.
Sonhos e delírios contemporâneos inspiraram a criação do projeto baiano em que a música vem aliada ao visual, formando uma trilha sonora de um futuro distópico tão solitário quanto a internet.Gravado de forma independente e auto-produzido num quarto escuro de salvador, o projeto... Read More →
A apresentação musical é desdobramento da pesquisa pandêmica com a experimentação de jams que utilizam servidores do protocolo Ninjam, um sistema de sessões de improvisação a distâncias intercontinentais. O objetivo da tecnologia não é diminuir o atraso entre a transmissão do áudio e os corpos das pessoas que tocam os instrumentos. A tecnologia atrasa mais ainda o fluxo sonoro para que este fique encaixado no tempo musical. Para isso funcionar, todo mundo que está no mesmo servidor Ninjam está seguindo necessariamente o mesmo BPM (batidas por minuto) e o mesmo BPI (batidas por intervalo de tempo). Isso faz com que uma pessoa possa introduzir uma sequência de sons para que outras pessoas possam improvisar em cima. Esta tecnologia possibilita a ampliação de novas maneiras de se expressar através das improvisações musicais e talvez possa proporcionar o nascimento de novas formas de se criar, especialmente devido ao estímulo absurdo de interações entre diferentes culturas do planeta.
O presente resumo destaca o pioneirismo de Maya Deren no Cinema Experimental como intérprete criadora de suas obras, mais especificamente na utilização da linguagem híbrida de videodança, unindo Audiovisual e Dança. Seu corpo ocupava lugar no cenário, atuando, e na posição de diretora e cinegrafista, atrás da câmera. Importante discutir sobre espaços de estudos e trabalhos onde mulheres, não só podem como devem ocupar. Escritos acadêmicos mostram o destaque da cineasta ucraniana, entre 1940 e 1950, nessa área ainda ocupada majoritariamente por homens. Deren abriu portas para que outras mulheres pudessem segurar a câmera hoje. Muitas mulheres lideram espaços de tecnologia, mas ainda sofremos preconceitos e comparações.
Paulo Pitta Quinteto celebra a continuidade da música instrumental afro-baiana. Através de composições inspiradas na musicalidade baiana, o compositor leva ao palco seus estudos no método UPB (Universo Percussivo Baiano) criado pelo Maestro Letieres Leite; e sua formação em Composição na UFBA. Conta com a presença dos percussionistas Cassiano Alexandrino e Luan Badaró e dos guitarristas Thiago Machado e Luan. A utilização de técnicas não usuais do saxofone, aliado ao processamento eletroacústico do som através de pedais de efeitos acionam novas possibilidades de entender o saxofone na música atual. Junto às possibilidades que a percussão afro-baiana e a guitarra trazem, o quinteto se transforma em um poço fértil de possibilidades rítmicas, timbrísticas e harmônicas que são apresentadas em uma potente interação dos participantes.
Pocket show musical do Power Trio Afro Brasileiro Trinca de Paz. O grupo foi formado em Salvador no ano de 2018, e reúne 3 músicos de trajetórias diversas na cena soteropolitana: Elinas, Lucas Diniz e Saulo Viana. A banda propõe através de suas composições, uma reflexão sobre os aspectos da ancestralidade na contemporaneidade, e o resultado pode ser visto em todas as plataformas de música. No repertório, além de músicas autorais do trio, também vamos escutar versões de clássicos da Música Popular Brasileira, como "O RONCO DA CUÍCA" do compositor João Bosco, "A PRAIEIRA" de Chico Science e Nação Zumbi, "HAITI" dos mestres Caetano Veloso e Gilberto Gil, e "ME DEIXA EM PAZ" de Monsueto e Ayrton Amorim, famosa na voz de Milton Nascimento. O show é dançante, conceitual, com texturas sonoras afrofuturistas e psicodélicas. É de classificação livre e tem 90 minutos de duração.
O painel irá abordar os principais aspectos da relação entre inteligência artificial e interesse público, enfatizando as possibilidades para IA orientada à sociedade, à participação cidadã e à promoção da diversidade cultural. Uma questão central que se apresenta é como podemos aperfeiçoar a democracia com as contribuições da IA. Assim, o debate terá um caráter exploratório e também propositivo.
Professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC / UFBA), onde foi Diretor no período de 2013-2021. É Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas, com pesquisa realizada no Laboratório de Inteligência Coletiva da Universidade de Ottawa... Read More →
É doutor em sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos - IESP/UERJ (2013). Entre 2010 e 2011 realizou estágio doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). É especialista em tecnologia aplicada à pesquisa e à análise de dados em ciências... Read More →
Silvana Bahia é codiretora executiva no Olabi – organização dedicada a diversificar a cena de tecnologia e inovação no Brasil. Experimentadora, ativista e pesquisadora, mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF. Editora do livro “Pode um robô ser racista?”, o primeiro... Read More →
Pesquisadora sobre tecnologia digital e sociedade no Alexander von Humboldt Institute for Internet and Society (Berlim) liderando o AI & Society Lab e um grupo de pesquisa focado no desenvolvimento de IA de interesse público, financiado pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa... Read More →
O painel tem como proposta discutir, no âmbito das artes e das humanidades, os efeitos das inteligências ampliadas pelas tecnologias digitais, conformando um novo conjunto indivíduo-máquina na produção de conhecimento, na criação artística e na relação com a cultura.
Graduado em Letras pela Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iporá (1991), mestre em Arte e Tecnologia da Imagem pela UnB (1997), doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA (2004), pós-doutor em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP... Read More →
É Coordenadora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) e ProfessoraCatedrática da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve (UAlg).Assume ainda o cargo de Diretora do Doutoramento em Média-Arte Digital, lecionado emparceria entre a... Read More →
Paola Barreto é artista, pesquisadora e professora adjunta no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, na UFBA, onde coordena o Grupo de Pesquisa Balaio Fantasma. Em 2023 concluiu o pós doutorado em História da Arte pela UFRB e pela Universidade de Abomey-Calavi... Read More →
É professor titular da Universidade de São Paulo, ministrando aulas no Programa em Ciências Ambientais (PROCAM-USP) do Instituto de Energia e Ambiente (IEE-USP) e na graduação da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, nível... Read More →
Oriundo de experimentos com música minimalista, dispositivos eletrônicos, loops, ruído e sintetizadores, AURATA é um projeto multimídia desenvolvido desde 2014 pelo artista visual, poeta, músico e produtor Ramon Gonçalves. Com mais de dez registros e com composições para audiovisual/teatro, colaborando com projetos premiados no Prêmio Braskem de Teatro e Panorama Coisa de Cinema e trilhas sonoras compostas para a Companhia Teatro dos Novos e o Teatro Vila Velha, sob a direção de Marcio Meirelles. AURATA.OSME orbita experimentos sobre música eletrônica minimalista, mirando o canto e performance através de dispositivos e sintetizadores, contando com a colaboração de Thiago Vinícius, Pedro Candioco (Cajupitanga) e Pedro Oliveira (BAGUM). A performance se debruça sobre canções que caminham em paralelo à narrativa sonora de AURATA, tendo o duplo OSME como guia, atravessado pelo vazio e experimentalismo numa espécie de "pop afogado”.
atua como artista multimídia desde 2012, dividindo sua pesquisa entre artes visuais, música, literatura e audiovisual. como artista visual, participou em diversas exposições coletivas em salvador (em espaços como goethe institut, teatro vila velha, cinema da ufba, teatro gamboa... Read More →
Oriundo de experimentos baseados em música minimalista, dispositivos eletrônicos, loops, ruído e sintetizadores, AURATA é um projeto multimídia desenvolvido desde 2014 pelo artista visual, poeta, músico e produtor Ramon Gonçalves. Em sua década de atividade, aproximou-se da paisagem sonora enquanto recurso norte, com mais de dez registros e com composições para audiovisual/teatro, colaborando com projetos premiados no Prêmio Braskem de Teatro e Panorama Coisa de Cinema e trilhas sonoras compostas para a Companhia Teatro dos Novos e o Teatro Vila Velha, sob a direção de Marcio Meirelles.
O TEMPO REMODELADO […] é um passeio pelos dez anos de lançamentos de AURATA, contando com a colaboração de Thiago Vinícius, Pedro Candioco (Cajupitanga) e Pedro Oliveira (BAGUM). A performance propõe mergulho em atmosferas e abstrações que atravessam diversos momentos e canções de AURATA, remodelando-os num campo/eco sensorial com dilatações da palavra, arranjos, improvisos e live sampling.
atua como artista multimídia desde 2012, dividindo sua pesquisa entre artes visuais, música, literatura e audiovisual. como artista visual, participou em diversas exposições coletivas em salvador (em espaços como goethe institut, teatro vila velha, cinema da ufba, teatro gamboa... Read More →
Sob o viés da Ressonância Schuman para argumentar e abrir reflexões, tendo como base composicional as árvores, o trabalho conforma a peça sonora: Orelha de Nego (Enterolobium contortisiliquum) – Ronaldo Ros. As informações sonoras correspondentes a cada locutor (alto-falantes) foram compostas por 24 arquivos mono de mesma duração e em formato WAV a 48kHz e 24 bit. Fazendo caminhadas ecológicas, os caminhantes relatam que, de alguma forma, sofrerem influências da ressonância Schumann (silêncio da natureza), dizem se sentirem mais calmos, com sensação de liberdade por estar em área de preservação ambiental-urbana, um "outro lugar.” Ao mapear essas árvores, pesquisando processos e interações que geram árvores, fui inspirado a fazer Arte Sonora eletroacústica com as mesmas. Também pude perceber contextos sociais, territoriais, interpessoais e de mobilidade Urbana dos locais onde se encontram as árvores Orelha de Nego (Enterolobium Contortisiliquum).
A mesa-redonda propõe uma análise crítica sobre os impactos e as questões éticas envolvendo tecnologias emergentes e sistemas de inteligência artificial (IA) no contexto jurídico brasileiro, destacando como esses avanços influenciam a cultura e a música enquanto dimensões públicas afetadas por modelagens disruptivas. A partir da exibição do documentário "Júris Máquina" (15 min), fruto da tese de Tainá Aguiar Junquilho, a discussão abordará como projetos de IA no direito impactam a vida dos cidadãos, advogados, servidores e juízes, levantando preocupações sobre a desinformação no contexto eleitoral e a manipulação de processos culturais. A mesa também enfatizará a importância de conteúdos livres e dados abertos para preservar a justiça e a verdade, além de debater as implicações éticas do uso dessas tecnologias na justiça, considerando os riscos e as possibilidades para o acesso à justiça e os reflexos nos processos culturais e democráticos brasileiros.
Este curso de 8h oferece uma introdução abrangente à coescrita com máquinas inteligentes, abordando tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas contemporâneas. Exploraremos como a inteligência artificial pode ser utilizada como uma ferramenta criativa na literatura, incluindo estudos das principais teorias sobre a relação entre a criação artística e a tecnologia. Os participantes desenvolverão suas próprias obras em colaboração com IA, aplicando técnicas aprendidas durante o curso. A metodologia inclui aulas expositivas, discussões em grupo, sessões práticas, workshops e a apresentação de projetos finais. A proposta busca fomentar a criatividade, a colaboração e a reflexão crítica sobre as implicações éticas e estéticas da coescrita com IA.
Filósofo e Educador Digital.Professor e Pesquisador Visitante (ISC-UFBA)Colunista do Jornal Correio (BA) – linkCoordenador da Oficina de Linguagens DigitaisMora em Salvador-BA.Áreas de interesse: Filosofia, Cultura Digital, Educação Digital, Inteligência Artificial e Saúde Digital.Formação Acadêmica:Graduação em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)Mestrado em Comunicação/Cibercultura pela Faculdade de Comunicação... Read More →
Este resumo tem como objetivo destacar uma cena-sonora realizada pelos criadores, diretores e intérpretes do filme Perdidos em Paris, Dominique Abel e Fiona Gordon. Ambos vêm do teatro físico, da mímica, do clown. Sabem exatamente como encantar o público que os assistem em cenas com ou sem som. Eles trazem a realidade da vida, os imprevistos em forma de improvisos que arrancam risadas do público e a música, som, ruído envolve e conduz a cena. Importante investigar essa relação condutora do som na cena. O objeto cênico, está em constante diálogo com personagens que se movimentam e de alguma forma interagem com a caixa de som. Corpos se deslocam impulsionados pelo som da caixa criando desenhos surpreendentes a cada movimento. Vale ressaltar a relevância do encontro das Artes, da relação híbrida entre Dança e Cinema, mais ainda, um terceiro elemento artístico, a Música. Para expor resultados, será feita uma análise detalhada da composição cênica da obra.
Relato de experiência do processo criativo em performance art desenvolvido durante o mestrado em Artes Visuais. Proposta na qual apresento as escrita das preposições cibercriativas do corpo feminino, via de tradução, por meio dele traduzimos nossas experiências, escrevemos nossas narrativas, pesquisa com a qual buscamos entender as configurações sociais do corpo ciborgue, conceito de Donna Haraway [1985]/(2019), mediante corpos femininos escritos em códigos binários contra atacando as narrativas que fizeram sobre eles. Uma utopia, um desejo de ciberaquilombar ciborgues na web, assumindo a estratégia de não estar sozinha, pois aquilombar-se é emergência ancestral e contemporânea.
Este ensaio de fabulação especulativa trata de como o método se dá e faz isso se relacionando com três trabalhos, cartografando obras da literatura, como elas se relacionam entre si e como conversam seus temas específicos com a arquitetura e o urbanismo, sobretudo na perspectiva contemporânea em que a vida tem passado por um processo de midialização e financeirização. Apresenta as relações entre o método e as três obras fabuladas, um primeiro ensaio ético/estético sobre gênero e literatura, Um teto todo teu da escritora Virginia woolf, outro que apresenta por meio da ficção, no caso, um romance, a problemática da comunidade lgbtqi+, O quarto de Giovanni, texto do James Baldwin que entrelaça, a obra com autobiografia do autor, exatamente como no último, que é também um conjunto de crónicas em que o filósofo Paul Preciado apresenta seu processo de transição de gênero em Um Apartamento em Urano, ensejando fabular essas relações ao conceito de pornotopia do mesmo autor.
Neste texto vai ser desenvolvido um estudo de caso das relações estabelecidas entre África e a Colombia, através das produções musicais da produtora Syllart Record e o público Colombiano na plataforma Youtube. A entrada nesse diálogo é feita mediante o termo “Champeta Africana”, motivo pelo qual numa primeira fase são relatadas as trocas e influências da música africana no Caribe colombiano com o fenômeno dos Picó (sound systems). Posteriormente será descrito o corpus de análise de vídeos do canal da Syllart, juntamente com uma análise da visualidade de dois vídeos oficiais e dois feitos na Colômbia. Um estudo da recepção do público colombiano no corpus é também realizado para estabelecer e contextualizar as conexões atuais entre África e Colômbia desde a música. Para finalizar são abordadas as estratégias de relacionamento estabelecidas entre o selo discográfico e o público colombiano, refletindo sobre as fronteiras e potencialidades do termo “Champeta Africana”.
Por meio deste artigo, pretendemos abordar a passagem da cantora e produtora experimental venezuelana Arca pelo seu país natal em março de 2024. Argumentamos que as apresentações públicas da artista em Caracas se constituíram enquanto marcos de visibilidade e celebração da comunidade LGBTQIAP+ da Venezuela. Arca é uma artista trans não-binária que ganhou relevância global nos últimos anos, mas sem ter se apresentado em seu país de origem desde 2013. Buscamos compreender como suas apresentações recentes representaram um marco para a comunidade queer do país, a partir dos registros encontrados em redes sociais, jornais e no YouTube. A partir do conceito de “audiovisuais em rede” (Gutmann, 2021), pensamos esses registros como expressões audioverbovisuais enredadas, que funcionam como vetores para compreender os efeitos de repercussão da artista na experiência de pessoas dissidentes, produzindo um mapa de pertencimentos onde confluem vivências, disputas e reconhecimentos identitários.
A presente artigo teve por objetivo investigar o uso das técnicas de edição audiovisual em campanhas de desinformação, considerando isso como um fator que interfere diretamente no exercício da cidadania na contemporaneidade. Partimos da questão da expressiva utilização do suporte audiovisual como uma ferramenta na disseminação de ideais e narrativas, onde sua utilização em campanhas de desinformação pode ser problemática. O cenário de avanço da extrema direita em eleições democráticas e o uso de notícias falsas/enganosas sobre o SARS-CoV-02, durante a pandemia, nos motivou a defender o desenvolvimento de uma das diversas habilidades que as novas gerações devem possuir para lidarem com esse problema. Esse trabalho demonstra como as técnicas de edição são utilizadas para desinformar e que a prática da edição de vídeos é um dos possíveis caminhos para um letramento audiovisual, que fortalecerá uma atuação cidadã mais crítica no enfrentamento das campanhas de desinformação.
Baiano de Jequié, trabalha como editor/diretor audiovisual. Formado em montagem pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, trabalha há 15 anos com Edição de vídeos. Foi professor de edição no SENAI-RJ e é mestre em educação pela UFBA.
Embaixo, dentro, yocto, sub. O que acontece além do escopo do olhar distraído pela tela, a máxima importância do mínimo em deslugares da urb. Organismes, partículas e forças imaginárias forjadas pela inquietude humana atravessam nosso convívio por instantes, flutuando numa massa de ondas que perturba nódulos nocivos da vida social através de modulações e pulsos. Formas que surgem do erro? Fórmulas inúteis em códigos defasados? Só é possível a experiência no lapso. Uma parceria audiovisual explorando as menores frestas da sensibilidade onde se encontram os seres que não existem, mas que atuam o tempo todo. Um tratado de bioelétrica fantástica, outra noosfera torta.
Performance inédita apresentada por Adriano Magalhães (vulgo Fino) e Bruno Rohde (vulgo Indizível) com projeções de cenas geradas com recursos de IA a partir de uma narrativa que se acomoda na trilha executada ao vivo com sintetizadores analógicos artesanais.
Minibio dos artistas no link do trabalho fornecido abaixo,
Bruno Rohde / IndizívelMúsico, artista multimídia, programador e professor. Flutua entre música eletrônica, arte sonora, criação e performance audiovisual (videoarte, live coding, live cine). Pesquisa e desenvolve instrumentos eletrônicos analógicos, softwares e interfaces... Read More →
Considerando a significação da palavra tecnologia referindo-se ao ethos transmissor de saberes ancestrais dos povos indígenas e africanos, no liame da cosmopercepção¹ - vocábulo alusivo às culturas que vivenciam uma combinação de percepções sensoriais (OYEWÙMÍ, 1997, p. 3), o artigo expande o termo código-fonte relacionando-o às dimensões simbólicas que revestem a estrutura humana, e dos fluxos emitidos por gadgets (dispositivos digitais) moduladores do novo “humano”.
Um contingente digitalizado, inserido no tecnocapitalismo conforme a necessidade de sobrevivência, gerando novas coexistências morfológicas numa extensão escaneada do indivíduo ou, de fato, na máquina. Já na margem impressa, corpos humanos sem acesso às condições de integridade física. A estrutura do código-fonte do projeto de miséria.
¹ OYEWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. A invenção das mulheres. Construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Rio de Janeiro: Ed. Bazar do Tempo: 2021.
Assessor de Imprensa, Instituição Cultural e Bloco Afro Malê Debalê
Formação Acadêmica:- Graduado em Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá (RJ) - 2021;- Curso de Extensão em Cidadania e Comunicação: Inclusão e novos formatos no Jornalismo pós-cultura digital. Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) - 2023.A minha trajetória profissional... Read More →
O presente trabalho, faz uma reflexão em torno da questão de inclusão nas artes mediante a influência das TIC's. Constitui finalidade desta reflexão, discutir até que ponto, ou em que medida é que a arte e as TIC's, vistas isoladamente ou de forma associada, podem contribuir para a promoção da inclusão. Do ponto de vista metodológico, o trabalho alicerçou – se basicamente em dois suportes: — a pesquisa bibliográfica e brainstorming. No final, têm como resultado um conjunto de propostas de políticas e de procedimentos que contribuem para o aumento da inclusão na arte mediante as TIC's.
Este artigo explora o conceito de arte imersiva em produções de vídeo 360° na Bahia, destacando as potencialidades e os desafios dessa linguagem emergente, analisados por meio de entrevistas com produtores locais. A pesquisa investiga o surgimento dessa tecnologia no contexto baiano, diferenciando-a do cinema tradicional e enfatizando a experimentação como caminho essencial para a compreensão de seus conceitos, capacidades e limitações. O artigo examina a interseção do vídeo 360° com outras linguagens artísticas, como o circo, a performance, o teatro e a música, discutindo os impactos culturais, os desafios e as possibilidades de inovação no contexto da arte contemporânea. Além disso, o trabalho levanta questões sobre a própria tecnologia, sua cosmovisão e suas problemáticas socioeconômicas.
A relação entre o hip-hop e a opinião pública, moldada pela mídia hegemônica, demonstra tensionamentos desde a popularização do gênero. Fenômeno global, o hip-hop gera debates sobre a sua aceitação. O modo como a cultura hip-hop é apresentada pela mídia hegemônica causa problemas para os artistas que se expõem a ela. Nos EUA, até a década de 90, a cobertura da mídia criou movimentos “anti-rap” partindo de setores conservadores. No Brasil, os pioneiros do hip-hop adotaram uma postura cautelosa com a mídia. Toma-se como exemplo a recusa do Racionais MC’s quanto à participação na Rede Globo de Televisão em 1999. Na atualidade, os artistas de hip-hop estão cada vez mais articulados nos segmentos empresariais da cultura. Todavia, a hostilidade impera quando as vozes do hip-hop destoam do “comportamento de um artista e cidadão de bem”. É parte integrante da pesquisa de Luiz Santos, desenvolvida no curso de Relações Públicas (UERJ), sob a orientação da Dra. Alessandra Porto (conclusão: 2025).
A noite de Salvador é impar, múltipla e irreverente. Por aqui, tudo ferve. Do funk ao reggae, do pagodão a seresta, do trap ao forró. E no meio disso tudo, elas roubam a cena. As mulheres da música soteropolitana são um verdadeiro espetáculo ambulante com seus trabalhos incríveis e únicos.
A Dj Gabi da Oxe, que movimenta o cenário com seus sets irreverentes e sua pesquisa que vai além do óbvio e tradicional, representando o que de fato se ouve na cidade, tem um longo histórico em convidar artistas para participarem de seus shows, entregando assim uma nova forma do público consumir os seus trabalhos. E o show A NOITE DE SALCITY É DELLAS é um desses espetáculos, a Dj convida artistas mulheres incríveis da cidade para participar de um show cheio de movimento e entrega, com muita diversidade musical e cultural.
Para a Digitalia serão convidadas: Nininha Problemática, Cantora Dai, Nêssa e Semiséria. É muito groove, é muito swing, é muita potência, é muito artivismo feminino raiz.
A partir da instalaçao de Daniela Steele com uma espiral vermelha construída com mangueira de Led vermelha, e da sound art de Andrea May, a performer Ludmila Pimentel fará uma performance com movimentos repetitivos, agonizantes e também delicadamente elétricos, confluindo para a construçao de uma visualidade contemporânea entre corpo, luzes, sonoridades.
Esta proposta investiga a criação de visuais desenvolvidos pelo autor utilizando ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa para um álbum de música eletrônica intitulado "Espíritos". A criação se baseia em uma pesquisa que conecta padrões matemáticos presentes em culturas visuais tradicionais – como as máscaras africanas, a arte islâmica e os templos hindus – com a arte digital generativa. Os padrões encontrados nas visualidades pesquisadas, como a repetição, a simetria e as formas geométricas, se revelam como elementos-chave na criação das imagens geradas pela IA. A investigação demonstra como os algoritmos de IA podem ser utilizados para reinterpretar e recontextualizar esses padrões, criando novas formas de expressão artística. Por fim, através da análise dos resultados e das reflexões sobre os processos criativos, o artigo busca contribuir para o debate sobre as dinâmicas artísticas na contemporaneidade e as relações entre arte e tecnologia.
Ao eleger o ruído como objeto de pesquisa no curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação EBA/UFBA, sob orientação da Profa. Dra. Ludmila Pimentel, a artista visual e sonora Andrea May traz a problematização da sua produção artística referente à representação metafórica deste elemento conceitual e estético somado às questões ativistas da Arte Sonora que se projeta fortemente nos meios digitais. Este artivismo discursa acerca de contextos sociais, culturais, políticos de modo criativo e atuante no papel de provocador de reflexões, com pensamento crítico e ações em ambientes virtuais. CIBERCAMUFLAGEM é um live eletronic que utiliza a codificação aberta JavaScript no qual a temática da resistência se desloca alternadamente entre manifesto e apagamento à medida que o som é manipulado em tempo real. A performance tconecta simultaneamente som e imagem.
Performance artística - Show de Nancy Viegas e Banda, NANCYTA, apresentando repertorio autoral de todas as fases da artista, desde a Banda Crac! até a atualidade incluindo versões de musicas escolhidas especialmente para o evento. Com sua identidade autêntica, e performance envolvente em seus trabalhos, NANCYTA demonstra protagonismo feminino em ambientes diversos e apresentando no rock, experimentalismos e multi linguagens. Fortalecer a cultura da diversidade da musica popular no Brasil, incluindo o rock e subculturas e assegurando que talentos femininos sejam referencias para um futuro inclusivo.
Artista multimedia brasileira, cantora e produtora musical, empresária premiada residente em Salvador, Bahia. Musicista de estudio, performance, palco, cinema. Sua voz, ou sua direção vocal está em singles e albums lançados no mundo todo, incluindo obras vencedoras e concorrentes ao Grammy. Começou a cantar com 17 anos em Salvador onde fundou sua primeira banda de Rock and Roll.
Suzi Jardim e Be Guimaraes apresentam o novo show do álbum com músicas autorais. Ela de Diadema-SP, atriz da voz potente, dos pífos e flautas, profissional na arte do Karaokê. Ele de Niterói-RJ, da produção musical, da guitarra e trompete. Se encontraram no recôncavo baiano e bateu certo! Juntaram suas canções e seus instrumentais mais envolventes no show com ritmos e elementos da cultura popular sobre camadas eletrônicas, samples, flautas e guitarra. Uma mistura original com traços de samba, cumbia, pagodão baiano, forró eletrônico e guitarrada, apresentados em performances com Música Visual e projeção mapeada.
Os sistemas de recomendação algorítmica em plataformas musicais parecem contribuir, por um lado, para uma ampliação de repertórios e, por outro, para uma parametrização de gêneros musicais que, não raramente, redunda em dispersão da escuta. Já a maximização da produção musical através da IA pode repercutir diretamente nas tarefas de fazer e experimentar a música. A partir deste cenário disruptivo, este painel pretende abordar o alcance e os limites de plataformas e recursos digitais que agenciam a criação musical na contemporaneidade, reverberando também na própria fruição das obras.
Cantora e compositora, possui formação em jornalismo com ênfase nas mídias especializadas em cultura. Tem se dedicado à produção e à performance na área de música, assim como à pesquisa, que abordando o campo musical enquanto território da experiência comunicacional... Read More →
Músico, professor, dedica-se à pesquisa sobre as interfaces entre composição e tecnologias interativas com software livre. Desenvolve trabalhos de criação sonora em parcerias com diversos artistas, abordando diferentes gêneros e técnicas, utilizando violão e computador no... Read More →
Professor Associado do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas ( CECULT / UFRB), onde foi Diretor no período de 2013-2023. Possui Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo, Mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia e Licenciatura... Read More →
Compositor, produtor musical, curador, gestor cultural e multi-instrumentista com duas indicações ao Grammy Latino (Melhor Disco de Samba e Melhor engenharia de Áudio com o álbumAnaí Rosa Atraca Geraldo Pereira - Selo Sesc - 2019) e uma indicação ao Oscar ("Democracia... Read More →
Noise symphony é parte de uma série de peças criadas a partir de uma seleção de 690 samples sonoros feita pela autora a partir do banco de dados Freesound.org, utilizando a plataforma Playsound.space, a partir de uma busca pela palavra "noise", que gerou cerca de 37000 resultados. Os sons foram selecionados baseado na sua morfologia sonora, seguindo um critério de aparente diversidade visual. O sistema Playsound.space é um sistema web online aberto desenvolvido pela autora, voltado para improvisação musical, que acessa a API da biblioteca Freesound.org e apresenta os resultados através de espectrogramas. As peças são tocadas em uma improvisação livre baseada neste conjunto de sons. Nesta proposta, tocaremos uma nova versão da peça ao vivo em conjunto com técnicas vocais estendidas.
Apresentação de cinco peças eletroacústicas mistas, compostas por alunos da disciplina "Computação Musical/ Composição eletroacústica", ministrada pelo prof. Alexandre Espinheira, no semestre 2024.1, na Escola de Música da UFBA.
O workshop será ministrado por Lucas Spanholi e abordará técnicas de produção, composição e performance de música eletrônica em ambientes de home studio e de pequeno porte. Recortes, processos criativos com loops e insights sobre mixagem serão temas centrais do workshop. A proposta visa não apenas entreter, mas também educar e inspirar novos talentos, fortalecendo a comunidade musical local. Os resultados esperados são o engajamento e crescimento da comunidade musical. Desenvolvimento de novas habilidades entre os participantes e uma experiência cultural enriquecedora para o público.
Sonhos e delírios contemporâneos inspiraram a criação do projeto baiano em que a música vem aliada ao visual, formando uma trilha sonora de um futuro distópico tão solitário quanto a internet.Gravado de forma independente e auto-produzido num quarto escuro de salvador, o projeto... Read More →
Saturday September 28, 2024 15:00 - 19:00 GMT-03
6. Sala 1 do MAC BahiaR. da Graça, 284 - Graça, Salvador - BA, 40150-060
O avanço da Inteligência Artificial (IA) na música está transformando a criação e a produção musical. Nesse aspecto, a Educação Musical, que tem a música como seu objeto principal, precisa estar alinhada a estas modificações, não somente no que diz respeito à utilização de ferramentas de IA, mas, sobretudo, nas metodologias e nos conteúdos abordados em sala de aula. Para que a formação do professor de música esteja adequada, é necessário que a área da pesquisa, o que inclui, além da subárea de própria Educação Musical, outras como Musicologia, Etnomusicologia e Composição, esteja alinhada com essa nova realidade. Entretanto, as dificuldades encontradas por essas áreas para alinhar pesquisas com a utilização de ferramentas de IA para a produção musical pode estar ampliando os desafios na formação do professor de música, criando ainda mais dificuldades para o ensino de música no Brasil adequado à realidade musical.
A oficina abordará de forma breve a história e técnica sobre a arte: DJing utilizando discos de vinil. A proposta proporcionará uma experiência prática onde os participantes possam conhecer sobre a história do DJ, técnica de mixagem, manipulação de discos e a arte da performance ao vivo.
A oficina é destinada a iniciantes e entusiastas da música que desejam explorar o DJing com discos de vinil. Não é necessário ter experiência prévia.
Conteúdo - Breve história do DJ - Os equipamentos - Fundamentos da mixagem
Metodologia - Aula prática. - Demonstrações práticas conduzidas pelo instrutor. - Os participantes irão aplicar as técnicas aprendidas.
Duração A oficina será realizada em um turno de 4 horas.
Participantes Número de vagas limitado a 10 participantes para garantir a qualidade do aprendizado.
A mesa visa explorar como as tecnologias imersivas e as manifestações culturais no contexto do Carnaval de Salvador e Maragogipe. Serão apresentadas as experiências realizadas pela Indústria Criativa do SENAI CIMATEC durante as festas de 2023, de modo a reforçar o potencial das soluções tecnológicas para tornar a cultura mais acessível ao publico mesmo que com limitações como por exemplo, focado pacientes em reabilitação. A mesa será composta por Péricles Vinicius Cerqueira Marques (Consultor I e Especialista em Games), Nalini Vergasta de Vasconcelos (Doutoranda em Ph.D. Vídeos 360 Imersivos e Coordenadora de Audiovisual da Indústria Criativa CIMATEC) e Daniel Almeida Filho (Prof. Adjunto do SENAI CIMATEC). A infraestrutura necessária será projetor e tela para apresentações, conexão à internet de alta velocidade, microfones e sistema de som e óculos de RV (caso não haja este último, não terá impacto na discussão).
Performance híbrida, tendo como tema o orixá Exu e como eixo central de sua expressividade a oralidade poética. Dialogando com a poesia, expressão corporal, artes plásticas, música e uma sonoplastia ampla, tem a duração de 30 minutos. Divide-se em cinco momentos, com os poemas girando em torno dos eixos gênese, movimento, comunicação, natureza e enfrentamento. Sua narrativa em versos trata das qualidades, funções e ambientes de Exu. Tendo a oralidade como fio condutor, tece um hibridismo de elementos visuais e sonoros denominada afro-verbivocovisual ou afroconcretismo. Lúcia Santos divide a leitura dos poemas, Dj Gug executa a sonoplastia, com sons, traços e técnicas da música eletrônica, com destaque para o universo estético do rap. Gug explora o “scratch percussivo” e o “sound designe”. O grafiteiro Lee27 faz intervenções, em diálogo simultâneo com os demais. São textos inéditos escritos quando Maca participou da residência no Instituto Sacatar.
Apresentar as obras da Galeria Virtual de Arte Performance e relatar a experiência dos processos de criação dessas obras. Sobre a galeria: ao longo de 8 semanas, entre os meses de agosto e setembro de 2020, o coletivo Subverso das Artes tornou público, através dessa galeria, uma série de vídeos e foto-performances propostas e realizadas por suas e seus artistas durante os primeiros 6 meses da pandemia de COVID-19. Num cenário onde o isolamento social e outros protocolos adotados em prol da saúde coletiva, impõem mudanças drásticas em nossas vidas. Essas obras trazem em sua poética, algumas das reflexões, tensões e inquietações que circundavam as realidades de cada artista do coletivo naquele momento.
O objetivo é discutir experiências de projetos desenvolvidos através dos cursos ofertados pela Indústria Criativa do SENAI CIMATEC, que exploram a interdisciplinaridade das unidades curriculares para desenvolvimento de habilidades e ampliação das relações entre educação e colaboração, com usos de recursos digitais. Serão discutidos temas como a integração de diferentes disciplinas para a produção de conteúdos artísticos, o uso de mídias sociais como plataforma para disseminação de arte e cultura, e as tecnologias digitais utilizadas para enriquecer esses processos criativos. A mesa será composta por Allyneanhy Gade (Coordenadora de Cursos da Indústria Criativa - CIMATEC), Thais Santos (Docente de Marketing - CIMATEC) e Fernanda Mikulski (Coordenadora de Inovação da Educação Profissional do SENAI BAHIA), O momento será mediado por Leonardo Vinicius. A infraestrutura necessária será projetor e tela para apresentações, conexão à internet de alta velocidade, microfones e sistema de som.
Trata-se de relato de experiências da pesquisa, em nível de doutorado, Discursos pedagógicos de marketing de conteúdo sobre algoritmos de plataforma: entre a adequação e a transformação, realizada no período de 2020 a 2023. O estudo foi construído sob dimensões: cognitiva, por analisar as especificidades dos algoritmos; social, por investigar o contexto do marketing no século XXI; discursiva, por analisar a natureza da língua tendo em conta as especificidades do discurso pedagógico. Os discursos de marketing de conteúdo ocupam as esferas comercial e midiática, principalmente, e alcançam também o domínio discursivo educacional, uma vez que essas práticas discursivas se apropriam de um outro discurso originário (científico, comercial, técnico, filosófico, religioso e de senso comum), elaborando um novo modo de saber, comumente conhecido como saber didático.
O objetivo desta mesa é compartilhar experiências e resultados de projetos desenvolvidos através dos cursos ofertados pela Indústria Criativa do SENAI CIMATEC, que exploram a relação entre a arte baiana, educação e tecnologia. Serão abordados temas como a integração de elementos da cultura e arte baiana nas práticas educativas de multimídia, o uso de ferramentas tecnológicas e projetos inovadores que tem enriquecido a expressão cultural em meio ao campo da tecnologia. A mesa será composta por Péricles Vinicius Cerqueira Marques (Consultor I e Especialista em Games), Nalini Vergasta de Vasconcelos (Doutoranda em Videos 360 Imersivos e Coordenadora de Audiovisual da Indústria Criativa CIMATEC) e Fabio Ramon Rego da Silva (docente do Curso Técnico em Multimídia e Marketing do SENAI CIMATEC, com a mediação de Catiane Leandro Cunha. A infraestrutura necessária será projetor e tela para apresentações, conexão à internet de alta velocidade, microfones e sistema de som e duas mesas de 1,80m.
O CineLab Extremosul, é uma iniciativa independente que tem como objetivo a formação e capacitação de jovens de classe popular para fazer cinema e produtos audiovisuais, a partir da promoção de oficinas onlines e gratuitas. A primeira edição foi realizada em 2021 e atingiu uma média de 300 jovens, tendo sua segunda edição realizada em 2024 e a terceira edição já está sendo elaborada com previsão de acontecer em 2025.
ABSTRATA: AMAZÔNICA SIMBIOSES é uma performance do artista Vagné L. que integra arte sonora, gravação de campo e projeções visuais interativas. A proposta mergulha o público na vastidão do cosmos e nas matas densas da Amazônia, destacada como o coração do planeta e um refúgio de maravilhas. Portais ancestrais são explorados para conectar profundamente com nossas raízes e vislumbrar um futuro onde árvores renascem nas cidades. Vagné busca padrões naturais e frequências sonoras além do audiovisual, criando uma sinfonia de seres em simbiose que ecoa pelo tempo e espaço, com poder de cura e transformação. A performance aborda a desconexão moderna, promovendo reconexão com todos os seres vivos e elementos naturais através da escuta expandida e da observação de interações entre tecnologias antigas e novas. Sons de berimbau, sínteses, ruídos, cantos, melodias e algoritmos navegam como rios voadores.
Este artigo trata de uma reflexão sobre as transformações da presença do som na internet. Faremos um breve histórico das tecnologias que permitiram o som na rede desde os primeiros sites em HTML até o nosso estado atual. Do surgimento da World Wide Web, que popularizou a rede para curiosos em geral, aos sistemas peer to peer disseminaram a pirataria musical e colaboraram ainda mais para um interesse popular na rede, até a Web 2.0 que trouxe páginas geradas pelos usuários em sistemas como Myspace e Youtube, novos paradigmas de distribuição de conteúdo Em seguida trataremos do surgimento do HTML5 e da Web Audio Api, que por sua vez, trouxeram uma série de aplicativos web, e a possibilidade de utilização da rede para produção sonora, ao oferecer DAWs totalmente operacionais online. Por fim, faremos algumas reflexões sobre a nova geração de aplicativos em inteligência artificial, e de como isso pode afetar o trabalho dos produtores de conteúdo.
No mundo da programação há um ditado que diz que "refatorar é pior que conceber" Aulas de música On-line e presencial seguindo os protocolos de prevenção à Covid-19, via plataformas de encontros online e grupos de whatsapp. Uma junção às artes integradas, inovação, tecnologia, meio ambiente do trabalho formal e braçal que sustentam a economia compartilhada evidenciando as relações entre música, trabalho e comunicação. O virtual influenciado o cotidiano Evidenciando a realidade e contrastes entre a arte do fazer musical e as relações de Classe trabalhado e seus diversos meios de expressão cultural reescrevendo códigos sociais. Reflexão quebra de paradigmas entre o que é subalterno e, ou subversivo: Restrições de isolamento social induzido ou não nas perspectivas de separação de classe. Cultura digital pode "retaforar" estruturas relativas ao fazer arte, independente do meio ambiente ?
Nas últimas décadas do século XX e no início do século XXI, as dinâmicas da produção musical passaram por mudanças drásticas. Com um crescimento expressivo nos últimos anos, o mercado de streaming tem se consolidado, embora a sustentabilidade para os artistas independentes continue sendo cada vez mais precária. Neste contexto, esta comunicação propõe um debate sobre diversos aspectos técnicos e legais da produção musical no Brasil, abrangendo temas como armazenamento musical, streaming, legislação de direitos autorais e políticas culturais. A proposta levanta questões que problematizam a sustentabilidade do setor cultural, especialmente diante do impacto crescente das grandes empresas de tecnologia e redes sociais sobre o mercado independente. Esse resumo trata-se de um recorte do livro: Música: Distribuição, Direitos Autorais e Oportunidades, recém lançado pela editora Intersaberes.
Sob o viés da Ressonância Schuman para argumentar e abrir reflexões, tendo como base composicional as árvores, o trabalho conforma a peça sonora: Orelha de Nego (Enterolobium contortisiliquum) – Ronaldo Ros. As informações sonoras correspondentes a cada locutor (alto-falantes) foram compostas por 24 arquivos mono de mesma duração e em formato WAV a 48kHz e 24 bit. Fazendo caminhadas ecológicas, os caminhantes relatam que, de alguma forma, sofrerem influências da ressonância Schumann (silêncio da natureza), dizem se sentirem mais calmos, com sensação de liberdade por estar em área de preservação ambiental-urbana, um "outro lugar.” Ao mapear essas árvores, pesquisando processos e interações que geram árvores, fui inspirado a fazer Arte Sonora eletroacústica com as mesmas. Também pude perceber contextos sociais, territoriais, interpessoais e de mobilidade Urbana dos locais onde se encontram as árvores Orelha de Nego (Enterolobium Contortisiliquum).
Subgrave Nordestino é uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no âmbito da Etnomusicologia e trata das interações possíveis entre músicas das culturas populares e tradicionais e a música eletrônica. A pesquisa tem como premissa a criação de ambientes de criação e produção musical para levantamento de dados que confirmem a tese de que essa música eletrônica que vem sendo desenvolvida sobretudo no nordeste brasileiro é uma estratégia/ferramenta contra colonial, posicionada esteticamente e politicamente numa outra direção que não a indicada pelo mercado de arte, ou indústria cultural. A partir dessas vivências e do projeto de reflexão de cada uma das ações da pesquisa surgem também sonoridades e perspectivas para performance musical, baseadas numa nova compreensão do fazer musical sustentada também por mecanismos tecnológicos de produção e distribuição musical.
O "Show Hip Hop Instrumental" é uma proposta inovadora do renomado rapper e produtor Erivan Produtos do Morro. Esta proposta consiste na realização de um show ao vivo onde são tocados exclusivamente instrumentais de Hip Hop, destacando a habilidade musical e a diversidade sonora desse estilo. Durante a apresentação, Erivan comanda o palco utilizando toca-discos para soltar batidas e efeitos, enquanto uma banda ao vivo proporciona uma mistura rica e eclética de gêneros como rap, trap, jazz, rock, drill, música regional e reggae.A principal motivação para a realização desta proposta é a inovação e a diferenciação no cenário musical. Shows de Hip Hop com uma banda tocando exclusivamente instrumentais são raros, e essa ideia vem ganhando destaque a cada apresentação. O objetivo principal é apresentar esse trabalho a um público o mais amplo possível, oferecendo uma experiência única que combina a essência do Hip Hop com influências de diversos outros estilos musicais.
O Duo Brooklyn realizará uma performace sonora de improviso livre norteada na linguagem do soundpaintting, onde cada um dos integrantes ocupará o lugar de regente e performer simultaneamente, considerando a vivência que os dois obtiveram em sua trajetória artística, voltada para a livre expressâo e construção composicional instantanea. Ideias que se contrastam e se harmonizam, o sertão representado de maneira crua e verdadeira. Representação dos meios provincianos e cosmopolita, dos contornos e círculos perfeitos e das penínsulas e baías. O doce ardente e o calmo salgado. Desde os aboios aos repiques da bacurinha, dos cantos armoriais aos cantos do médio oriente. As rabecas, as guitarras baianas, os ravanastrons e os berimbaus, as tablas e os pandeiros. São personas que estarão presentes durante nossa performance. A liberdade que o improviso propõe e o improviso que a falta requer. É do interior que nasce o círculo, o começo do que nunca acaba e apenas se expande.
"Paisagem de Verão" é uma música composta para flauta transversal e vibrafone. Ela quebra com o estereótipo de sonoridade "nordestina". Da mesma forma, o clipe, que segue a mesma linha, além de mostrar que a caatinga de verão do interior do Nordeste não é apenas cacto e galhos secos, traz a própria compositora enquanto intérprete (noiva da caatinga) numa música que não tem letra. Algo que não é tão comum no nicho da música instrumental. A gravação do clipe teve apoio da Lei Paulo Gustavo e estará disponível em 30 de julho. O clipe tem duração de 6min32s. Marília é professora no curso de Música da UFRB, no Cecult, e doutoranda em Música na UFPB. Estuda música e cultura brasileiras. Tem artigos publicados na América e na Europa. Já atuou como clarinetista, tendo tocado com músicos como Maestro Spok. Infraestrutura: material para projetar imagem e som. Aprovou uma comunicação sobre IA generativa na música para The First International Conference in AI Music Studies (dezembro, Estocolmo).
Hiperobjetos medeiam nossa existência. Fazem parte do antropoceno e contribuem para a sua caracterização. Também provocam mudanças em escala planetária e massiva (apesar de a sociedade global nunca ter alcançado a modernidade plena), mesmo quando desconhecemos a sua real presença e / ou carecemos dos meios técnicos, econômicos, políticos e sociais necessários para revelá-los completamente. Partindo de uma metodologia de análise bibliográfica crítica do antropoceno e do contexto atual da cibercultura, analisamos como Hiperobjetos Digitais (HoD), a exemplo de algoritmos, mudam a sociedade a partir de sua onipresença (estão em todo lugar), do seu estado permanente de silencioso/invisibilidade (não se anunciam ou pedem passagem), de serem imprevisíveis (nós, atores regulares, não temos controle sobre seus comportamentos) e de sua constituição como caixas pretas (não nos é dito do que são feitos suas entranhas e vieses, tão pouco nos é, enquanto indivíduos sociais, permitido seu controle).
<cont.urbano> - são epístolas semióticas sonoras de ativações proto(receptivas) entre a (des)imagem e derivações de escuta - confluências históricas (não-oficiais por uma perspectiva de individuação e persona e de arcos/atos dramáticos sonoro-visuais. Escavações sonopictográficas e arquetípicas da sobrevivência. A performance sonora visual é composta pelo compositor, artista sonoro e educador - Eric Barbosa e com o realizador audiovisual, fotógrafo e artista digital - Vitor Grilo.
As pesquisas sonoro-visuais dos artistas trafegam por livecoding, sampleologismos,softwarelivre, arte generativa e hackeologia - com afluências de alterações electro-mecânicas na criação e realização dos trabalhos - utilizando-se de equipamentos e dispositivos alterados de suas propriedades eletrônicas.
— e·pís·to·la (grego epistolé, -és, ordem transmitida por um mensageiro, carta, missiva) substantivo feminino 1. Carta, missiva. 2. Composição poética em forma de carta.
Apresentação de performance da Arte DJing que combina a tradição do uso de tocadiscos com a tecnologia moderna de timecode . Equipamentos necessários: 01 Par de tocadiscos, mixer e software de timecode e sistema de sonorização.
Urubservando aka Anderson foi aluno das Oficinas ministradas pelo Coletivo Pragatecno e participou em duas edições do Digitália. Tocou em vários eventos da Faculdade da Cidade e da UFBA (campus Salvador e Vitória da Conquista). Recentemente tocou na Feira de Artesanato da Bahia e no Projeto: Verão IAÔ da Fabrica de Cultura.
A performance terá uma duração aproximada de 30 minutos.
O show "Deus é Preto, Mãe" é uma celebração da resistência, identidade e ancestralidade negra através da música. Biel Gomez, um dos talentos mais promissores da cena musical baiana, apresenta uma performance intensa e profundamente conectada às raízes afro-brasileiras, explorando o afrodrill em sua expressão mais autêntica. Essa fusão vibrante entre as batidas do hip hop contemporâneo e as influências da música africana dá origem a uma sonoridade poderosa, que ecoa as lutas e triunfos do povo negro.
No palco, Biel Gomez canaliza suas experiências pessoais e coletivas em letras que ressoam com força e verdade, abordando temas como racismo, resistência e a celebração da negritude. "Deus é Preto, Mãe", a faixa que dá nome ao show, é um hino de empoderamento que reivindica o orgulho de ser negro e exalta a espiritualidade afro-brasileira.
Sereia Sampleada é a regente da Ópera do Mergulho, uma performance musical pop, eletrônica e experimental composta por sete atos, que flerta com a cibercultura, mitos de deusas, fusão mulher e máquina. As inspirações do trabalho vão de Jocy de Oliveira a Amy Winehouse e Maria Callas. Em performance solo com sua controladora e outros objetos, Sereia Sampleada propõe uma imersão num ambiente aquático, tecnológico, feminino e onírico, através das camadas sonoras de suas canções sobre a existência e relacionamentos num viés feminista. Com um repertório que conecta a cultura local a signos universais, propõe colagens e desconstruções, mixando suas referências às músicas autorais. Rock, bolero e dub são alguns dos gêneros que embalam o canto da Sereia - manipulado ao vivo pela própria artista - entre samples e elementos da discotecagem. Direção musical e performance: Gabão. Direção Artística e Visualidade: Coletivo das Liliths.
No show SANKOFA, espetáculo autoral que marca um ciclo criativo e é dirigido artisticamente pelo próprio artista, Vírus performa ao som de faixas do EP "Capella", do álbum "VxRxS" e do single duplo homônimo “Sankofa”, obras que integram sua discografia.
Com interpretações intensas e movimentos singulares, a performance, em meio a iluminação cênica, adereços e recursos audiovisuais, mostra sua potência e ganha destaque.
Em sua construção, Vírus incorpora elementos da cosmologia Yorubá, a exemplo do “Adê”, uma referência às coroas utilizadas por reis e divindades africanas, e faz alusão à Exu, anunciando uma performance que transita pela cultura ancestral.
O show "Conexão Bahia Ba$$ - 10 anos" visa a apresentação artística comemorativa aos dez anos do Bahia Ba$$, o movimento musical que une a música eletrônica e a música baiana, incluindo as nuances da rítmica ancestral que a cultura local abrangem.
Com a presença de estilos contemporâneos como, Ghetto Bass, Arrox, Batifun Beat, Futurafro, Pós- Axé e o Pagotrap, o set traz ao público a conexão deste com sinths ancestrais como o Ijexá, Samba Reggae, Afoxé, entre outros.
Essa apresentação trará ainda a participação de DJ Werson como convidado, trazendo-o como referência aos collabs já realizados com diversos artistas da cena eletrônica nacional e internacional.