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O painel irá abordar os principais aspectos da relação entre inteligência artificial e interesse público, enfatizando as possibilidades para IA orientada à sociedade, à participação cidadã e à promoção da diversidade cultural. Uma questão central que se apresenta é como podemos aperfeiçoar a democracia com as contribuições da IA. Assim, o debate terá um caráter exploratório e também propositivo.
Professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC / UFBA), onde foi Diretor no período de 2013-2021. É Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas, com pesquisa realizada no Laboratório de Inteligência Coletiva da Universidade de Ottawa... Read More →
É doutor em sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos - IESP/UERJ (2013). Entre 2010 e 2011 realizou estágio doutoral na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS). É especialista em tecnologia aplicada à pesquisa e à análise de dados em ciências... Read More →
Silvana Bahia é codiretora executiva no Olabi – organização dedicada a diversificar a cena de tecnologia e inovação no Brasil. Experimentadora, ativista e pesquisadora, mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF. Editora do livro “Pode um robô ser racista?”, o primeiro... Read More →
Pesquisadora sobre tecnologia digital e sociedade no Alexander von Humboldt Institute for Internet and Society (Berlim) liderando o AI & Society Lab e um grupo de pesquisa focado no desenvolvimento de IA de interesse público, financiado pelo Ministério Federal de Educação e Pesquisa... Read More →
O painel tem como proposta discutir, no âmbito das artes e das humanidades, os efeitos das inteligências ampliadas pelas tecnologias digitais, conformando um novo conjunto indivíduo-máquina na produção de conhecimento, na criação artística e na relação com a cultura.
Graduado em Letras pela Faculdade de Educação Ciências e Letras de Iporá (1991), mestre em Arte e Tecnologia da Imagem pela UnB (1997), doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA (2004), pós-doutor em Tecnologias da Inteligência e Design Digital pela PUC-SP... Read More →
É Coordenadora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) e ProfessoraCatedrática da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve (UAlg).Assume ainda o cargo de Diretora do Doutoramento em Média-Arte Digital, lecionado emparceria entre a... Read More →
Paola Barreto é artista, pesquisadora e professora adjunta no Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, na UFBA, onde coordena o Grupo de Pesquisa Balaio Fantasma. Em 2023 concluiu o pós doutorado em História da Arte pela UFRB e pela Universidade de Abomey-Calavi... Read More →
É professor titular da Universidade de São Paulo, ministrando aulas no Programa em Ciências Ambientais (PROCAM-USP) do Instituto de Energia e Ambiente (IEE-USP) e na graduação da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP). É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, nível... Read More →
Oriundo de experimentos com música minimalista, dispositivos eletrônicos, loops, ruído e sintetizadores, AURATA é um projeto multimídia desenvolvido desde 2014 pelo artista visual, poeta, músico e produtor Ramon Gonçalves. Com mais de dez registros e com composições para audiovisual/teatro, colaborando com projetos premiados no Prêmio Braskem de Teatro e Panorama Coisa de Cinema e trilhas sonoras compostas para a Companhia Teatro dos Novos e o Teatro Vila Velha, sob a direção de Marcio Meirelles. AURATA.OSME orbita experimentos sobre música eletrônica minimalista, mirando o canto e performance através de dispositivos e sintetizadores, contando com a colaboração de Thiago Vinícius, Pedro Candioco (Cajupitanga) e Pedro Oliveira (BAGUM). A performance se debruça sobre canções que caminham em paralelo à narrativa sonora de AURATA, tendo o duplo OSME como guia, atravessado pelo vazio e experimentalismo numa espécie de "pop afogado”.
atua como artista multimídia desde 2012, dividindo sua pesquisa entre artes visuais, música, literatura e audiovisual. como artista visual, participou em diversas exposições coletivas em salvador (em espaços como goethe institut, teatro vila velha, cinema da ufba, teatro gamboa... Read More →
Oriundo de experimentos baseados em música minimalista, dispositivos eletrônicos, loops, ruído e sintetizadores, AURATA é um projeto multimídia desenvolvido desde 2014 pelo artista visual, poeta, músico e produtor Ramon Gonçalves. Em sua década de atividade, aproximou-se da paisagem sonora enquanto recurso norte, com mais de dez registros e com composições para audiovisual/teatro, colaborando com projetos premiados no Prêmio Braskem de Teatro e Panorama Coisa de Cinema e trilhas sonoras compostas para a Companhia Teatro dos Novos e o Teatro Vila Velha, sob a direção de Marcio Meirelles.
O TEMPO REMODELADO […] é um passeio pelos dez anos de lançamentos de AURATA, contando com a colaboração de Thiago Vinícius, Pedro Candioco (Cajupitanga) e Pedro Oliveira (BAGUM). A performance propõe mergulho em atmosferas e abstrações que atravessam diversos momentos e canções de AURATA, remodelando-os num campo/eco sensorial com dilatações da palavra, arranjos, improvisos e live sampling.
atua como artista multimídia desde 2012, dividindo sua pesquisa entre artes visuais, música, literatura e audiovisual. como artista visual, participou em diversas exposições coletivas em salvador (em espaços como goethe institut, teatro vila velha, cinema da ufba, teatro gamboa... Read More →
Sob o viés da Ressonância Schuman para argumentar e abrir reflexões, tendo como base composicional as árvores, o trabalho conforma a peça sonora: Orelha de Nego (Enterolobium contortisiliquum) – Ronaldo Ros. As informações sonoras correspondentes a cada locutor (alto-falantes) foram compostas por 24 arquivos mono de mesma duração e em formato WAV a 48kHz e 24 bit. Fazendo caminhadas ecológicas, os caminhantes relatam que, de alguma forma, sofrerem influências da ressonância Schumann (silêncio da natureza), dizem se sentirem mais calmos, com sensação de liberdade por estar em área de preservação ambiental-urbana, um "outro lugar.” Ao mapear essas árvores, pesquisando processos e interações que geram árvores, fui inspirado a fazer Arte Sonora eletroacústica com as mesmas. Também pude perceber contextos sociais, territoriais, interpessoais e de mobilidade Urbana dos locais onde se encontram as árvores Orelha de Nego (Enterolobium Contortisiliquum).
A mesa-redonda propõe uma análise crítica sobre os impactos e as questões éticas envolvendo tecnologias emergentes e sistemas de inteligência artificial (IA) no contexto jurídico brasileiro, destacando como esses avanços influenciam a cultura e a música enquanto dimensões públicas afetadas por modelagens disruptivas. A partir da exibição do documentário "Júris Máquina" (15 min), fruto da tese de Tainá Aguiar Junquilho, a discussão abordará como projetos de IA no direito impactam a vida dos cidadãos, advogados, servidores e juízes, levantando preocupações sobre a desinformação no contexto eleitoral e a manipulação de processos culturais. A mesa também enfatizará a importância de conteúdos livres e dados abertos para preservar a justiça e a verdade, além de debater as implicações éticas do uso dessas tecnologias na justiça, considerando os riscos e as possibilidades para o acesso à justiça e os reflexos nos processos culturais e democráticos brasileiros.
Este curso de 8h oferece uma introdução abrangente à coescrita com máquinas inteligentes, abordando tanto os fundamentos teóricos quanto as práticas contemporâneas. Exploraremos como a inteligência artificial pode ser utilizada como uma ferramenta criativa na literatura, incluindo estudos das principais teorias sobre a relação entre a criação artística e a tecnologia. Os participantes desenvolverão suas próprias obras em colaboração com IA, aplicando técnicas aprendidas durante o curso. A metodologia inclui aulas expositivas, discussões em grupo, sessões práticas, workshops e a apresentação de projetos finais. A proposta busca fomentar a criatividade, a colaboração e a reflexão crítica sobre as implicações éticas e estéticas da coescrita com IA.
Filósofo e Educador Digital.Professor e Pesquisador Visitante (ISC-UFBA)Colunista do Jornal Correio (BA) – linkCoordenador da Oficina de Linguagens DigitaisMora em Salvador-BA.Áreas de interesse: Filosofia, Cultura Digital, Educação Digital, Inteligência Artificial e Saúde Digital.Formação Acadêmica:Graduação em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)Mestrado em Comunicação/Cibercultura pela Faculdade de Comunicação... Read More →
Este resumo tem como objetivo destacar uma cena-sonora realizada pelos criadores, diretores e intérpretes do filme Perdidos em Paris, Dominique Abel e Fiona Gordon. Ambos vêm do teatro físico, da mímica, do clown. Sabem exatamente como encantar o público que os assistem em cenas com ou sem som. Eles trazem a realidade da vida, os imprevistos em forma de improvisos que arrancam risadas do público e a música, som, ruído envolve e conduz a cena. Importante investigar essa relação condutora do som na cena. O objeto cênico, está em constante diálogo com personagens que se movimentam e de alguma forma interagem com a caixa de som. Corpos se deslocam impulsionados pelo som da caixa criando desenhos surpreendentes a cada movimento. Vale ressaltar a relevância do encontro das Artes, da relação híbrida entre Dança e Cinema, mais ainda, um terceiro elemento artístico, a Música. Para expor resultados, será feita uma análise detalhada da composição cênica da obra.
Relato de experiência do processo criativo em performance art desenvolvido durante o mestrado em Artes Visuais. Proposta na qual apresento as escrita das preposições cibercriativas do corpo feminino, via de tradução, por meio dele traduzimos nossas experiências, escrevemos nossas narrativas, pesquisa com a qual buscamos entender as configurações sociais do corpo ciborgue, conceito de Donna Haraway [1985]/(2019), mediante corpos femininos escritos em códigos binários contra atacando as narrativas que fizeram sobre eles. Uma utopia, um desejo de ciberaquilombar ciborgues na web, assumindo a estratégia de não estar sozinha, pois aquilombar-se é emergência ancestral e contemporânea.
Este ensaio de fabulação especulativa trata de como o método se dá e faz isso se relacionando com três trabalhos, cartografando obras da literatura, como elas se relacionam entre si e como conversam seus temas específicos com a arquitetura e o urbanismo, sobretudo na perspectiva contemporânea em que a vida tem passado por um processo de midialização e financeirização. Apresenta as relações entre o método e as três obras fabuladas, um primeiro ensaio ético/estético sobre gênero e literatura, Um teto todo teu da escritora Virginia woolf, outro que apresenta por meio da ficção, no caso, um romance, a problemática da comunidade lgbtqi+, O quarto de Giovanni, texto do James Baldwin que entrelaça, a obra com autobiografia do autor, exatamente como no último, que é também um conjunto de crónicas em que o filósofo Paul Preciado apresenta seu processo de transição de gênero em Um Apartamento em Urano, ensejando fabular essas relações ao conceito de pornotopia do mesmo autor.
Neste texto vai ser desenvolvido um estudo de caso das relações estabelecidas entre África e a Colombia, através das produções musicais da produtora Syllart Record e o público Colombiano na plataforma Youtube. A entrada nesse diálogo é feita mediante o termo “Champeta Africana”, motivo pelo qual numa primeira fase são relatadas as trocas e influências da música africana no Caribe colombiano com o fenômeno dos Picó (sound systems). Posteriormente será descrito o corpus de análise de vídeos do canal da Syllart, juntamente com uma análise da visualidade de dois vídeos oficiais e dois feitos na Colômbia. Um estudo da recepção do público colombiano no corpus é também realizado para estabelecer e contextualizar as conexões atuais entre África e Colômbia desde a música. Para finalizar são abordadas as estratégias de relacionamento estabelecidas entre o selo discográfico e o público colombiano, refletindo sobre as fronteiras e potencialidades do termo “Champeta Africana”.
Por meio deste artigo, pretendemos abordar a passagem da cantora e produtora experimental venezuelana Arca pelo seu país natal em março de 2024. Argumentamos que as apresentações públicas da artista em Caracas se constituíram enquanto marcos de visibilidade e celebração da comunidade LGBTQIAP+ da Venezuela. Arca é uma artista trans não-binária que ganhou relevância global nos últimos anos, mas sem ter se apresentado em seu país de origem desde 2013. Buscamos compreender como suas apresentações recentes representaram um marco para a comunidade queer do país, a partir dos registros encontrados em redes sociais, jornais e no YouTube. A partir do conceito de “audiovisuais em rede” (Gutmann, 2021), pensamos esses registros como expressões audioverbovisuais enredadas, que funcionam como vetores para compreender os efeitos de repercussão da artista na experiência de pessoas dissidentes, produzindo um mapa de pertencimentos onde confluem vivências, disputas e reconhecimentos identitários.
A presente artigo teve por objetivo investigar o uso das técnicas de edição audiovisual em campanhas de desinformação, considerando isso como um fator que interfere diretamente no exercício da cidadania na contemporaneidade. Partimos da questão da expressiva utilização do suporte audiovisual como uma ferramenta na disseminação de ideais e narrativas, onde sua utilização em campanhas de desinformação pode ser problemática. O cenário de avanço da extrema direita em eleições democráticas e o uso de notícias falsas/enganosas sobre o SARS-CoV-02, durante a pandemia, nos motivou a defender o desenvolvimento de uma das diversas habilidades que as novas gerações devem possuir para lidarem com esse problema. Esse trabalho demonstra como as técnicas de edição são utilizadas para desinformar e que a prática da edição de vídeos é um dos possíveis caminhos para um letramento audiovisual, que fortalecerá uma atuação cidadã mais crítica no enfrentamento das campanhas de desinformação.
Baiano de Jequié, trabalha como editor/diretor audiovisual. Formado em montagem pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, trabalha há 15 anos com Edição de vídeos. Foi professor de edição no SENAI-RJ e é mestre em educação pela UFBA.
Embaixo, dentro, yocto, sub. O que acontece além do escopo do olhar distraído pela tela, a máxima importância do mínimo em deslugares da urb. Organismes, partículas e forças imaginárias forjadas pela inquietude humana atravessam nosso convívio por instantes, flutuando numa massa de ondas que perturba nódulos nocivos da vida social através de modulações e pulsos. Formas que surgem do erro? Fórmulas inúteis em códigos defasados? Só é possível a experiência no lapso. Uma parceria audiovisual explorando as menores frestas da sensibilidade onde se encontram os seres que não existem, mas que atuam o tempo todo. Um tratado de bioelétrica fantástica, outra noosfera torta.
Performance inédita apresentada por Adriano Magalhães (vulgo Fino) e Bruno Rohde (vulgo Indizível) com projeções de cenas geradas com recursos de IA a partir de uma narrativa que se acomoda na trilha executada ao vivo com sintetizadores analógicos artesanais.
Minibio dos artistas no link do trabalho fornecido abaixo,
Bruno Rohde / IndizívelMúsico, artista multimídia, programador e professor. Flutua entre música eletrônica, arte sonora, criação e performance audiovisual (videoarte, live coding, live cine). Pesquisa e desenvolve instrumentos eletrônicos analógicos, softwares e interfaces... Read More →
Considerando a significação da palavra tecnologia referindo-se ao ethos transmissor de saberes ancestrais dos povos indígenas e africanos, no liame da cosmopercepção¹ - vocábulo alusivo às culturas que vivenciam uma combinação de percepções sensoriais (OYEWÙMÍ, 1997, p. 3), o artigo expande o termo código-fonte relacionando-o às dimensões simbólicas que revestem a estrutura humana, e dos fluxos emitidos por gadgets (dispositivos digitais) moduladores do novo “humano”.
Um contingente digitalizado, inserido no tecnocapitalismo conforme a necessidade de sobrevivência, gerando novas coexistências morfológicas numa extensão escaneada do indivíduo ou, de fato, na máquina. Já na margem impressa, corpos humanos sem acesso às condições de integridade física. A estrutura do código-fonte do projeto de miséria.
¹ OYEWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. A invenção das mulheres. Construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Rio de Janeiro: Ed. Bazar do Tempo: 2021.
Assessor de Imprensa, Instituição Cultural e Bloco Afro Malê Debalê
Formação Acadêmica:- Graduado em Jornalismo pela Universidade Estácio de Sá (RJ) - 2021;- Curso de Extensão em Cidadania e Comunicação: Inclusão e novos formatos no Jornalismo pós-cultura digital. Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) - 2023.A minha trajetória profissional... Read More →
O presente trabalho, faz uma reflexão em torno da questão de inclusão nas artes mediante a influência das TIC's. Constitui finalidade desta reflexão, discutir até que ponto, ou em que medida é que a arte e as TIC's, vistas isoladamente ou de forma associada, podem contribuir para a promoção da inclusão. Do ponto de vista metodológico, o trabalho alicerçou – se basicamente em dois suportes: — a pesquisa bibliográfica e brainstorming. No final, têm como resultado um conjunto de propostas de políticas e de procedimentos que contribuem para o aumento da inclusão na arte mediante as TIC's.
Este artigo explora o conceito de arte imersiva em produções de vídeo 360° na Bahia, destacando as potencialidades e os desafios dessa linguagem emergente, analisados por meio de entrevistas com produtores locais. A pesquisa investiga o surgimento dessa tecnologia no contexto baiano, diferenciando-a do cinema tradicional e enfatizando a experimentação como caminho essencial para a compreensão de seus conceitos, capacidades e limitações. O artigo examina a interseção do vídeo 360° com outras linguagens artísticas, como o circo, a performance, o teatro e a música, discutindo os impactos culturais, os desafios e as possibilidades de inovação no contexto da arte contemporânea. Além disso, o trabalho levanta questões sobre a própria tecnologia, sua cosmovisão e suas problemáticas socioeconômicas.
A relação entre o hip-hop e a opinião pública, moldada pela mídia hegemônica, demonstra tensionamentos desde a popularização do gênero. Fenômeno global, o hip-hop gera debates sobre a sua aceitação. O modo como a cultura hip-hop é apresentada pela mídia hegemônica causa problemas para os artistas que se expõem a ela. Nos EUA, até a década de 90, a cobertura da mídia criou movimentos “anti-rap” partindo de setores conservadores. No Brasil, os pioneiros do hip-hop adotaram uma postura cautelosa com a mídia. Toma-se como exemplo a recusa do Racionais MC’s quanto à participação na Rede Globo de Televisão em 1999. Na atualidade, os artistas de hip-hop estão cada vez mais articulados nos segmentos empresariais da cultura. Todavia, a hostilidade impera quando as vozes do hip-hop destoam do “comportamento de um artista e cidadão de bem”. É parte integrante da pesquisa de Luiz Santos, desenvolvida no curso de Relações Públicas (UERJ), sob a orientação da Dra. Alessandra Porto (conclusão: 2025).
A noite de Salvador é impar, múltipla e irreverente. Por aqui, tudo ferve. Do funk ao reggae, do pagodão a seresta, do trap ao forró. E no meio disso tudo, elas roubam a cena. As mulheres da música soteropolitana são um verdadeiro espetáculo ambulante com seus trabalhos incríveis e únicos.
A Dj Gabi da Oxe, que movimenta o cenário com seus sets irreverentes e sua pesquisa que vai além do óbvio e tradicional, representando o que de fato se ouve na cidade, tem um longo histórico em convidar artistas para participarem de seus shows, entregando assim uma nova forma do público consumir os seus trabalhos. E o show A NOITE DE SALCITY É DELLAS é um desses espetáculos, a Dj convida artistas mulheres incríveis da cidade para participar de um show cheio de movimento e entrega, com muita diversidade musical e cultural.
Para a Digitalia serão convidadas: Nininha Problemática, Cantora Dai, Nêssa e Semiséria. É muito groove, é muito swing, é muita potência, é muito artivismo feminino raiz.
A partir da instalaçao de Daniela Steele com uma espiral vermelha construída com mangueira de Led vermelha, e da sound art de Andrea May, a performer Ludmila Pimentel fará uma performance com movimentos repetitivos, agonizantes e também delicadamente elétricos, confluindo para a construçao de uma visualidade contemporânea entre corpo, luzes, sonoridades.
Esta proposta investiga a criação de visuais desenvolvidos pelo autor utilizando ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa para um álbum de música eletrônica intitulado "Espíritos". A criação se baseia em uma pesquisa que conecta padrões matemáticos presentes em culturas visuais tradicionais – como as máscaras africanas, a arte islâmica e os templos hindus – com a arte digital generativa. Os padrões encontrados nas visualidades pesquisadas, como a repetição, a simetria e as formas geométricas, se revelam como elementos-chave na criação das imagens geradas pela IA. A investigação demonstra como os algoritmos de IA podem ser utilizados para reinterpretar e recontextualizar esses padrões, criando novas formas de expressão artística. Por fim, através da análise dos resultados e das reflexões sobre os processos criativos, o artigo busca contribuir para o debate sobre as dinâmicas artísticas na contemporaneidade e as relações entre arte e tecnologia.
Ao eleger o ruído como objeto de pesquisa no curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação EBA/UFBA, sob orientação da Profa. Dra. Ludmila Pimentel, a artista visual e sonora Andrea May traz a problematização da sua produção artística referente à representação metafórica deste elemento conceitual e estético somado às questões ativistas da Arte Sonora que se projeta fortemente nos meios digitais. Este artivismo discursa acerca de contextos sociais, culturais, políticos de modo criativo e atuante no papel de provocador de reflexões, com pensamento crítico e ações em ambientes virtuais. CIBERCAMUFLAGEM é um live eletronic que utiliza a codificação aberta JavaScript no qual a temática da resistência se desloca alternadamente entre manifesto e apagamento à medida que o som é manipulado em tempo real. A performance tconecta simultaneamente som e imagem.
Performance artística - Show de Nancy Viegas e Banda, NANCYTA, apresentando repertorio autoral de todas as fases da artista, desde a Banda Crac! até a atualidade incluindo versões de musicas escolhidas especialmente para o evento. Com sua identidade autêntica, e performance envolvente em seus trabalhos, NANCYTA demonstra protagonismo feminino em ambientes diversos e apresentando no rock, experimentalismos e multi linguagens. Fortalecer a cultura da diversidade da musica popular no Brasil, incluindo o rock e subculturas e assegurando que talentos femininos sejam referencias para um futuro inclusivo.
Artista multimedia brasileira, cantora e produtora musical, empresária premiada residente em Salvador, Bahia. Musicista de estudio, performance, palco, cinema. Sua voz, ou sua direção vocal está em singles e albums lançados no mundo todo, incluindo obras vencedoras e concorrentes ao Grammy. Começou a cantar com 17 anos em Salvador onde fundou sua primeira banda de Rock and Roll.
Suzi Jardim e Be Guimaraes apresentam o novo show do álbum com músicas autorais. Ela de Diadema-SP, atriz da voz potente, dos pífos e flautas, profissional na arte do Karaokê. Ele de Niterói-RJ, da produção musical, da guitarra e trompete. Se encontraram no recôncavo baiano e bateu certo! Juntaram suas canções e seus instrumentais mais envolventes no show com ritmos e elementos da cultura popular sobre camadas eletrônicas, samples, flautas e guitarra. Uma mistura original com traços de samba, cumbia, pagodão baiano, forró eletrônico e guitarrada, apresentados em performances com Música Visual e projeção mapeada.